AventureBox
Crie sua conta Entrar Explorar Principal
Claudio Luiz Dias 28/05/2016 08:26
    Vivenciando a Serpente - Parte III - Machu Picchu

    Vivenciando a Serpente - Parte III - Machu Picchu

    Este é o relato da vivencia na trilha de 4 dias, desde Ollantaytambo até Machu Picchu


    Depois de nossa aclimatação, chegou o grande dia de começar vivenciar a trilha (serpente) de 4 dias rumo a Macho Picchu.

    • Dia 01 Cusco – Km. 82 – Huayllabamba

    A noite anterior foi tensa. Quase não consegui dormir. Ansiedade e medo de perder a hora contribuíram.

    Às 06h30 da manhã estávamos de blusa, luvas e gorro nas frias escadarias do Colégio de Ciências de Cusco, na Plaza San Francisco, conforme combinado com nosso guia Mario Fernandes Quispe.

    O agito das pessoas indo trabalhar e alunos chegando na escola já era intenso.

    Então Mario chegou e conhecemos nossos parceiros de trekking, os americanos Mike e sua esposa Erika.

    Éramos seis. Mas dois outros participantes (uruguaios, se não me engano) tiveram o mal da altitude e desistiram da viagem.

    Por isso, é importante a aclimatação. Em caso de desistência, se perde todo o valor pago, pois não há como remarcar.

    Seguimos de micro-ônibus em direção a Ollantaytambo, com uma pequena parada para tomar café da manhã e, se necessário, comprar as últimas provisões.

    Depois pegamos os carregadores (porteadores) e cozinheiro, sem os quais não se faz a trilha e seguimos 24km por estrada de terra tão estreita que se tiver carro em sentido contrário, um dos dois tem que dar ré até um ponto mais largo onde é possível manobrar.

    Chegamos então ao km 82 desta estrada em Piscacucho, a 2800m de altitude. Fizemos uma checagem das mochilas e equipamentos (ver item check list) e nos preparamos com protetor solar, pois apesar do friozinho que vinha das montagens nevadas, o sol já começava a esquentar.

    Após tirar fotos na tradicional placa do início da trilha ao lado da linha férrea, passamos pelo primeiro controle de turistas da trilha (onde são checados os passaportes e os boletos), para então atravessar a ponte sobre o rio Urubamba e começar a caminhada ao longo das margens desse rio.

    Os porteadores passam direto em desabalada corrida, para preparar nosso almoço mais à frente. Há uma competição anual onde estes heróis anônimos fazem o percurso que levamos 4 dias (de Ollantaytambo a Machu Picchu) em algumas horas. E sem bastões, boots, meias especiais...

    Esta primeira parte a Trilha Inca é relativamente plana e o chão é de terra, com uma vegetação que lembra a caatinga pela quantidade de cactos (que estavam repletos de frutos).

    Após subir a um pequeno platô, passamos pelas ruínas de Patawasi de onde se avista a extraordinária construção Inca conhecida como Patallacta, localizada a 2.750 m, na margem oposta o rio.

    Durante a caminhada há vários pontos de descanso, sendo que em alguns a população tradicional local vende água, isotônicos e lanches. Depois paramos para nossa primeira refeição elaborada pelo Chef, na barraca montada pelos porteadores. Caso queira refeição vegetariana, deve ser conversado com o guia durante o “briefing” em Cusco.

    Durante uma pequena siesta, olhando para as montanhas, tal como acontece quando olhamos para as nuvens, começamos a ver imagens de índios. Muitas faces em pé, deitadas, etc. Mario, nosso guia, balançou a cabeça e disse que estávamos mascando muita folha de coca.

    A trilha vai deixando de ter piso de terra para começar a ser pavimentada com pedras, formando degraus.

    Depois de caminhar por cerca de 2 horas chegamos ao nosso primeiro acampamento localizado na área de Huayllabamba a 3,000 m. A posição de cada grupo dentro da área de acampamento é previamente definida pelo Ministério da Cultura, quando é feita a reserva.

    Huayllabamba é uma pequena comunidade rural cercada por campos de milho, culturas de batata e outros produtos.

    Aqui é a última oportunidade para tomar um banho quente a 2 soles por pessoa. Há alguns banheiros grátis, mas recomendamos parar 1 Sol para usar um banheiro em melhores condições de limpeza.

    A pior parte da trilha é o serviço sanitário. Realmente a coisa é séria...

    Antes do jantar é servido um lanche com pipoca e bolacha. O jantar teve um caldo de entrada, um prato principal com salada, arroz, legumes e ovos, e no fim uma sobremesa.

    Durante a madrugada, Carlo voltou a passar mal, com vômitos. Efeito da altitude que age de forma diferente em cada organismo.

    Dia 02 Huayllabamba – Pacaymayu

    O dia começa ainda escuro, com porteadores chamando na porta a barraca: “mate coca, mate coca, señor”. Um tipo de “room service”

    Uma caneca de chá de coca fervente é servida para despertarmos. Depois, tomamos um bom café da manhã, com chá, café com leite (em pó), pão, margarina e ovos mexidos.

    Neste dia, teríamos um grande desafio, para subir até a passagem de Warmihuañusca, a 4200m de altitude.

    Como o Carlo havia passado mal na noite e eu estava com duas mochilas (uma de comida nas costas e outra com o equipamento fotográfico na frente, o que me tirava a visão de onde estava pisando), resolvemos contratar um porteador extra, ao custo de 110 Soles para carregar nossa mochila principal de 11 quilos (100 soles de 1 a 10 kg e mais 10 soles por quilo extra).

    No setor de Wayllabamba há um segundo ponto de controle, onde cada dia apresenta a relação de seus guiados.

    Apesar da “multidão” que se reúne nos pontos de controle e de paradas, durante a trilha não há atropelos, pois cada grupo tem um ritmo diferente. Ao longo dos dias, vamos cruzando com grupos que vão se tornando familiares. Uma hora os ultrapassamos, depois paramos para descansar e eles nos ultrapassam, e os sorrisos em diferentes línguas servem de incentivo para continuar.

    Um grupo de lhamas, vindo sabe-se lá de onde, passou pela trilha para nosso deleite.

    Após mais uma hora de caminhada ascendente, sempre seguindo cursos d’água e com vegetação ora mais densa, ora mais esparsa em função dos diferentes microclimas, paramos para descansar. Deste ponto já é possível avistar o Passo de Warmihuañusca, nome quéchua que significa “Quando a mulher morre, e também o Vale de Ayapata, onde é possível avistar lhamas e carneiros descansando ao sol.

    À medida que vamos subindo, nosso corpo vai reagindo. Mover as pernas para vencer um simples degrau de pedra se transforma em uma trabalho herculóide. Íamos mascando folhas de coca e parando a cada 100 metros de caminhada.

    Para se ter uma ideia dos efeitos da altitude, a água normal nos cantis e garrafas pets vão liberando gás pois ao passo que a pressão barométrica diminui, os gases se expandem. Quando se abre a garrafa, é como se estivéssemos abrindo uma garrafa de água com gás.

    Mas nos últimos metros, parece que uma força estranha nos leva a andar, como num sprint final de uma competição atlética. Chegar ao cume é uma vitória revigorante.

    Mascar folha de coca é essencial, mas o prazer de comer umas uvas-passa recobertas com chocolate ao vencer o Passo é indescritível!

    A recompensa pela conquista é a bela vista das montanhas e paisagens andinas. E também da longa descida que teríamos dali em diante, com a trilha passando lá em baixo.

    Mario nos orientou que nas partes mais estreitas da trilha, devemos ficar do lado da montanha e dar espaço pelo lado do “abismo” para os porteadores que passam em ritmo acelerado.

    Em seguida, descemos por um vale sinuoso, observando bromélias e orquídeas até chegar ao local do o almoço, com sopa de entrada, arroz, filé de frango, tortilla e batatas desidratadas (típica comida andina). Nosso companheiro americano Mike ficou tão cansado que preferiu dormir a almoçar.

    Depois dessa breve parada, seguimos o caminho até chegar a Vale do Rio Pacaymayu (3,600m), onde tivemos nosso segundo acampamento, com direito a bolo de banana confeitado no jantar. Uma neblina forte começou a tomar conta da paisagem.

    Dia 03 Pacaymayu – Wiñaywayna

    Fomos despertados pelo nosso “room service”: Mate coca, mate coca!!

    Amanhecemos encobertos por uma forte neblina que iria durar o dia todo. Esta foi nossa sorte da empresa ter alterado em 1 dia a data de inicio da trilha: se tivéssemos começado a trilha no dia inicialmente marcado, chegaríamos a Machu Picchu durante este intenso nevoeiro.

    Este 3º dia tem a maior distância a ser percorrida (16km), com uma subida até um segundo Passo e uma descida de 3 horas, tornando a caminhada até mais cansativa do que a subida do dia anterior. Assim, contratamos novamente um porteador extra.

    Este é um dos dias mais longos, mas ao mesmo tempo um dos mais bonitos, por causa da presença de sítios incas ao longo da trilha.

    Depois de do café da manhã, caminhamos ascendendo uma trilha íngreme, até chegar ao sítio arqueológicos de Runkuracay (3.800 m), nome em referência à sua forma única de meio círculo. Esta forma semicircular fornece proteção contra os fortes ventos na área.


    A forte neblina que nos envolvia dava um tom de mistério ao lugar. Se não descobrimos o “sentido da vida”, achamos a resposta para a pergunta do Renato Russo: “como chegar até as nuvens com os pés no chão?”

    Em seguida, subimos para o Laguna Yanacocha (Lago Negro), um lago de altitude, com uma linda vegetação subaquática, aonde cervos e outros animais vêm matar a sede.

    Prosseguimos para Sayaqmarca (“As pessoas dominantes” a 3.600 m), de onde se tem uma vista panorâmica do vale Acobamba e se vê interessantes áreas arqueologicas incas. Mario nos ensinou a fazer uma oferenda a Pachamama. Junta-se 3 folhas de coca segurando-as pela base e as deposita no chão do templo.

    A esta hora do dia, a neblina já era tão intensa que tivemos que vestir capas de chuva e por a capa da mochila de equipamentos fotográficos, pois as gotículas de água já se acumulavam sobre nossas cabeças.

    Passamos por Conchamarka, um pequeno sítio arqueológico descoberto recentemente e paramos para almoçar em uma baixada, próximo a um lago seco, ainda envolto pela forte neblina.

    Se a neblina impedia de ver ao longe, mudamos o foco para o perto, prestando atenção nas flores minúsculas que, em conjunto, dão um colorido especial à paisagem.

    Pusemos reparo também na forma de construção da trilha. Por vezes a trilha está assentada sobre um muro que vem lá de baixo na encosta do monte. Este muro sobe até uma altura um pouco maior do que o leito da trilha, de forma que as pedras colocadas na beirada do barranco ficam inclinadas para dentro, em direção à montanha, dando maior segurança contra eventuais escorregadelas. Isto é assim nas escadarias. A quina de cada degrau é inclinada para dentro, evitando que a gente escorregue ladeira abaixo. Sulpaki ao engenheiro Inca que bolou esta técnica...

    Depois do almoço, são distribuídos lanches com fruta e bolachas para o caso de sentir fome antes do jantar. Continuamos a subir e passamos pelo o primeiro túnel ao longo da estrada. em seguida passamos por Phuyupatamarca (3,665 m), um dos mais originais ao longo das cidadelas Trilha Inca, com sua torre de base circular. Está localizado na borda de uma ravina, onde encontramos muitos terraços de cultivo e fontes cerimoniais mantinham suas águas jorrando. A forte neblima que nos cercava justificava o nome do lugar: "Vila acima das nuvens".

    Iniciamos a descida até chegar a Intipata (inti=sol e pata=terraças) onde lhamas estavam pastando despreocupadas nos terraços de cultivo. Há também um templo para oferendas denominado Usno. Observando-se a densa floresta que está ao lado dos terraços é fácil compreender como as ruínas levaram tanto tempo para serem descobertas e nos faz pensar em quanta coisa ainda está por vir a ser encontrada.

    De lá, já é possível avistar o local de nosso último acampamento, com as barracas já montadas por nossos heróis porteadores.

    Depois de descer cerca de 2.000 íngremes e estreitos degraus por dentro de Intipata dirigimo-nos para o nosso último acampamento.

    Ao chegar no acampamento, Mario nos disse que se tivéssemos pique, poderíamos visitar a cidadela de Wiñaywayna (2,700 m), o que significa “Eternamente jovem“, que está localizado a poucos metros de distância do acampamento.

    Mike e Érika, que tinham vindo à frente, estavam exaustos e não nos acompanharam a Wiñaywayna. Perderam!

    Este é, possivelmente, o mais atraente de todos os palácios ao longo da Trilha Inca. Realmente é de tirar o fôlego e não é pela falta de ar! É o último centro urbano antes de alcançar Machu Picchu. Construído nas encostas das montanhas, é dividido em quatro partes principais: habitação, na parte inferior, com mais de 20 edifícios, zona de celebração, fontes rituais; área dos terraços de cultivo e a área da torre.

    De volta ao acampamento, fomos brindados com um espetáculo ao entardecer. O sol se pondo deixo a montanha na cor rosa, contrastando com o branco da geleira e o escuro da mata. Deste acampamento, se avista a montanha Machu Picchu, sendo que a cidade descoberta em 1911 pelo explorador americano Hiram Bingham, está do outro lado dela.

    Depois de um “banho” gelado, nos reunimos para o último jantar. Érica fatigada, com muitas bolhas nos pés não se levantou para jantar. Ao final, fizemos uma vaquinha em soles e dólares para dar de presente aos porteadores e ao magnífico cozinheiro. Essa parte é um pouco desconfortável, pois nunca se sabe o quanto dar. Sabemos que o trabalho que eles fazem é incrível, mas temos nossas limitações de orçamento, e, além disso, o preço pago por nós a Agência não foi barato.

    Neste momento, todos os grupos acampados naquele espaço estavam se despedindo de seus porteadores. Alguns grupos maiores com música, discursos e rodas.

    Mario nos orientou a deixarmos as tralhas prontas para o dia seguinte, pois teríamos que acordar de madrugada para que os porteadores pudessem desmonstar as barracas e seguir outra trilha descendo em direção a Águas Calientes, para tomar o trem de volta para casa.

    Dia 04 Wiñaywayna – Machu Picchu – Cusco

    Neste último dia nós nos levantamos às 3h45 da madrugada, sem nosso Mate de coca sem café da manhã. Mas é distribuído um lanche, achocolatado e bolachas.

    Sem porteador extra desta vez, e com lanternas acessas, seguimos alguns metros até o terceiro Controle. Já havia uma fila formada e depois de nós, a fila aumentou bastante. É que o Centro de controle de entrada só abre às 5h30.

    Aos poucos, o dia gelado foi clareando, os pássaros acordando e pudemos desligar as lanternas antes de passar pelo Controle, pois a Lua, mesmo minguante ainda clareava nossos caminhos.

    Quando de fato amanheceu, vimos que Pachamama havia atendido aos nossos pedidos e a neblina se dissipara, mostrando um céu de azul intenso.

    Então, depois de três horas de caminhada, chegamos à área Intipunku ou Porta del Sol (2,490 m). Um conjunto de pequenas construções que aparentemente foi usado como um centro de controle de acesso à cidade. De lá já se avista Machu Picchu e Huayna Picchu (a montanha alta à direita). É uma excelente oportunidade para tirar fotos panorâmicas da cidadela de Machu Picchu.

    Enfim, chegamos às portas da cidadela e após tirar as tradicionais fotos com as ruínas ao fundo, nos dirigimos à entrada oficial do sítio, aonde chegam os ônibus vindos de Águas Calientes, há bons banheiros e restaurantes.

    Após tomarmos um café quente, reencontramos Mario e o casal americano, passamos pelo controle de entrada, mostrando os Passaportes e boletos, e seguimos para uma visita

    guiada pelo Mário que durou cerca de 2 horas.

    Nós quatro tínhamos comprado o ingresso para subir em Huayna Picchu, mas desistimos! Carlo estava cansado, Mike e Érika exaustos (e ainda iam voar de volta ao Arizona naquela noite) e eu fiquei com bloqueio por medo de altura, já que a íngreme escadaria me pareceu ficar muito exposta ao abismo. Para mim, o problema não é subir (estimado em 1 hora), mas sim descer (também em 1 hora).

    Apesar de perder o dinheiro pago (já que nem dá para transferir a entrada, que é vinculada ao número do passaporte), não nos arrependemos, nem de ter comprado nem de ter desistido. Acho que pior seria chegar à base da montanha, ficar com vontade de subir e não poder por falta de ingresso.

    Assim, aproveitamos mais um pouco a companhia do Mario para explorar a cidade de Machu Picchu.

    Inteligentemente, a área de pedreira fica em posição mais alta que a cidade e seus terraços. Assim, levar os blocos de pedra morro abaixo fica mais fácil do que ao contrário. Vários pontos ainda estão sendo escavados por arqueólogos. Quanta coisa ainda por descobrir e entender.

    Encantou-nos os Espelhos de Água, o Templo do Sol, o Templo do Condor onde depositamos nossa oferenda de agradecimento a Pachamama, a Casa das Janelas, a área industrial (onde as cerâmicas e outros utensílios eram fabricados), e as casas de dois andares.

    Veja o reflexo do céu e da janela na superfície da água. Seria para observações astronômicas?

    Mas gostamos sobretudo da casa das Três Portas, que nos pareceu uma área VIP, tipo um camarote. Ali há um moderno instrumento para registrar eventuais abalos sísmicos. Deu até para imaginar o soberano saindo da porta principal, aparecendo para a multidão instalada no pátio abaixo e sendo ovacionado! Tudo bem, vamos mascar menos coca da próxima vez!!!!

    Depois descemos de ônibus para Águas Calientes, onde almoçamos e curtimos as galerias de artesanato. Às 16h00 pegamos o trem para Ollantaytambo (2 horas de viagem), onde uma Van nos esperava para o retorno a Cusco, percorrendo mais 2 horas na noite que ia se chegando.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Pensando em tudo o que vimos, nos arriscamos a responder a pergunta: “eram os deuses astronautas”?

    Nossa resposta é não. Vimos varias construções que não haviam sido terminadas quando da invasão espanhola, ficando marcas que indicam como os blocos eram cortados, transportados, encaixados e depois aplainados. Mas o mais impressionante é ver a força do povo quéchua, descendente dos Incas. Atribuir estas maravilhas a seres extraterrestres é menosprezar a capacidade desse povo.

    Sulpaki!

    Claudio Luiz Dias
    Claudio Luiz Dias

    Publicado em 28/05/2016 08:26

    Realizada de 28/04/2016 até 01/05/2016

    Visualizações

    8654

    Claudio Luiz Dias

    Claudio Luiz Dias

    Caraguatatuba

    Rox
    345

    Agrônomo pela ESALQ USP.Trabalha na CETESB (Agência Ambiental do Estado de São Paulo) desde 1990. Interesse por meio ambiente, historia e cultura (foco em cerâmica indígena)

    Mapa de Aventuras


    Mínimo Impacto
    Manifesto
    Rox

    Bruno Negreiros, Renan Cavichi e mais 444 pessoas apoiam o manifesto.