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Clube Outdoor 08/06/2020 09:46 com 7 participantes
    Monte Roraima - Parte II

    Monte Roraima - Parte II

    Conclusão do relato da expedição de 8 dias realizada no Monte Roraima, fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana.

    Montanhismo Trekking

    Prólogo

    Esse relato trata-se da segunda parte da nossa aventura no Monte Roraima, realizada no carnaval de 2020, representando os 4 dias finais de expedição. A primeira parte ser integralmente lido em: https://aventurebox.com/clube-outdoor/monte-roraima-parte-i/report.

    Como no primeiro, esse relato é fruto da junção dos textos de quatro participantes, formando a Parte II. Cada um escreveu sobre um dia da viagem. A ideia foi tornar todo esse processo uma construção coletiva e assim tentar transmitir ao leitor diferentes formas de ver e viver o Monte Roraima.

    RELATO

    Dia 5 – 26/02/2020 (Bruno Negreiros)

    O dia anterior foi de muito debate entre todos os participantes da expedição e os guias contratados. Conversamos bastante sobre como poderíamos organizar e otimizar o cronograma do quinto dia sem perder nenhum ponto de interesse e de forma que nenhum participante ficasse frustrado. Como ainda estávamos no início do cume do Monte Roraima, ainda havia muito a ser visto e contemplado. Bom, após intensas reuniões resolvemos que acordaríamos bem cedo, por volta das 5:00, tomaríamos café e sairíamos às 6:00.

    Assim foi, acordamos ainda com as estrelas no céu, todos compreenderam a situação e foram os mais ágeis possíveis. Saímos das barracas, nos aprontamos ainda com a escuridão no céu e com as luzes da lanterna refletindo por toda a caverna. Tomamos café e assistimos um belíssimo nascer do sol, o que nos encheu de disposição para, talvez, o dia mais cansativo de toda a viagem. Por volta das 6:20 estávamos prontos para sair.

    Mochila nas costas, nosso guia Leopoldo apareceu e puxou um ritmo forte já desde o começo. Voltamos um pouco na direção da subida do Maverick e caminhamos para o leste, antes de mirarmos para norte. Aqui começava a caminhada que, para todos nós, foi a mais representativa da imensidão do cume. Infinitos caminhos brancos provocados pela caminhada de muitos aventureiros e a consequente erosão do arenito. Não era difícil olhar ao longe e ver o nosso possível caminho a ser percorrido. Em fila, em um ritmo mediano e com muitas paradas para agrupar, seguimos adiante, ainda um pouco abalados pelo sono, mas cheios de disposição para, enfim, explorar aquele gigante Tepuy. Eram inúmeras e curiosas formações rochosas que vimos pelo caminho. Eram formas e desenhos que valiam milhões de interpretações e risadas. Me recordo bem de, no meio da caminhada, avistar uma região que mais parecia outro planeta. Uma superfície inóspita e rochosa, lembrando aqueles filmes de ficção científica. E, claro, muitos pontos que pareciam pistas de pousos de OVNIS.

    Ficção Científica.

    E assim seguimos até aproximadamente às 10:00, quando, após uma parada mais longa para hidratação, chegamos ao Ponto Tríplice. Um marco que simboliza o ponto de encontro entre as fronteiras da Venezuela, do Brasil e da Guiana. Parece pouco, mas atravessar países durante um trekking é bem representativo para aqueles que o fazem. Muitas fotos e brincadeiras relacionadas como: “não quero retornar ao Brasil”. Mas voltamos a caminhada. Desse ponto em diante foi possível avistar um pouco mais de vegetação, trazendo vida à caminhada. O Monte Roraima, ainda na imensidão do cinza, abriu espaço para o verde de belas árvores retorcidas e o colorido de flores e jardins belíssimos.

    Ponto Tríplice.

    Por volta de 12:00 avistamos o belo vale onde ficava a gruta do Quati. Não ficaríamos na gruta pois o local estava ocupado, mas encontramos um outro acampamento na região. Chegamos e planejamos de forma que todos fossem bem abrigados. Almoçamos, comemoramos a manhã de caminhada e debatemos como seria o restante do dia, já que ainda tentaríamos chegar o mais próximo possível até a Proa. Aqueles que se sentiam bem fisicamente ficaram prontos por volta de 13:30 e seguimos caminhada.

    Rumo ao nosso destino final do dia, o grupo caminhou muito bem. A paisagem continuava sendo formada pelas formações rochosas que dividiam espaço, agora ainda mais presentes, com os coloridos jardins que cruzávamos. Como o ritmo era bom, conseguimos ganhar terreno com facilidade. Cruzamos belos rios e seguimos adiante. Foi então que, por volta das 15 horas, alcançamos o Lago Gladys, um imenso lago, em uma espécie de afundamento da formação rochosa da região, bem no topo do Monte Roraima, com quase o tamanho de um campo de futebol.

    Lago Gladys

    O tempo fechou e começou a chover. Mais 30 minutos de caminhada chegamos o mais próximo possível da Proa. Infelizmente foi o nosso ponto final, já que o mirante estava totalmente fechado por nuvens. Até sentamos e tentamos esperar por alguns minutos, mas o horizonte apontava que a chuva viria forte e que não poderíamos esperar mais. Por volta das 16:30 então seguimos viagem de volta ao acampamento.

    Quase na Proa.

    Foi uma caminhada de retorno tranquila e em um bom ritmo, apesar do longo dia e do cansaço. Nos demos ao direito de parar em um dos lagos formados no caminho e tomamos banho. Andámos aproximadamente 21 km durante todo o dia em um desafiador dia de exploração. Para mim, acredito que para muitos, esse dia guarda as imagens mais legais de toda a viagem. Por volta das 18:00 estávamos de volta ao acampamento sobre as núvens, loucos por um bom jantar e por uma boa noite de descanso.

    Dia 6 – 27/02/2020 (Fernanda Abreu)

    Passamos uma madrugada tranquila abrigados na Gruta Três Nações. A temperatura caiu bastante, mas o céu estava lindamente estralado. Acordamos antes das 5 horas para assistirmos ao nascer do sol no topo do mirante do Quati. Parte do grupo seguiu e a outra parte permaneceu no acampamento. O astro rei surgiu imponente por volta das 6:15, acompanhado de um imenso tapete de nuvens, Fomos guiados por Omar e Leopoldo. Do Mirante do Quati avista-se, do lado esquerdo, o Roraiminha dividindo a Guiana e o Brasil. Do lado direito, está o Monte Serra do Sol, na Venezuela. Cada um pôde apreciar o espetáculo em seu silêncio. Seguimos para a sessão de fotos incríveis. Foram muitos clicks!!!

    O Nascer do sol.

    Muitos Clicks.

    De volta ao acampamento, nos juntamos ao nosso grupo para arrumarmos nossos pertences e tomar café. Fomos servidos de pão feito artesanalmente com queijo ralado. Para beber, havia café, chá e chocolate quente. Alimentados e já com as mochilas, deixamos o acampamento por volta das 9h. em direção novamente à tríplice fronteira.

    Percorremos a distância em aproximadamente 30 minutos num ritmo tranquilo. Nesse percurso, estivemos acompanhados por Omar e Leopoldo. Próximo à Tríplice Fronteira, deixamos as cargueiras e caminhamos em grupo até o Vale dos Cristais. Permanecemos lá por 30 minutos. Retornamos, pegamos as mochilas e seguimos em direção ao Fosso. Foi uma caminhada rápida, por volta das 10:20 já estávamos lá. A galera “corajosa” ou “audaz” desceu para banhar-se nas tranquilas águas. Esclarecendo: o fosso é um grande buraco acessado por uma caverna cheio de água. Segundo fontes, a água estava bem gelada, apesar do sol forte. No total, já vencemos 4,5 km do dia.

    Vale dos Cristais.

    El Foso.

    Seguimos o percurso por volta de meio dia. Percorremos os quilômetros seguintes com pequenas paradas. Chegamos ao local do acampamento por volta das 15 horas, bastante fadigados. Acampamos na gruta Guacharo. Fomos recompensados com um delicioso almoço quentinho: macarrão com salsicha picadinha e refresco.

    Ás 16 horas o tempo já estava bem fechado, o que fez com que repensássemos a missão do banho do dia. Nesse horário, boa parte do grupo optou por descansar nas barracas. Às 19:30 fomos acordados para o jantar: uma saborosa sopa de inhame com carne. De brinde ainda teve pipoca!! Como amanhã iniciaremos a caminhada de retorno, fomos descansar.

    PS: Esperamos o Dino terminar o relato do dia 5/8, mas o cansaço bateu e ele dormiu em cima do caderninho. Há provas. Sobre o banho: alguns corajosos tomaram banho no laguinho próximo á gruta.

    Dia 7 – 28/02/2020 (Henrique Protázio)

    O dia para mim começou cedo, levantei-me às 05:46, tínhamos a previsão de sair cedo pois a caminhada seria longa, iríamos fazer em 1 dia de descida o que na subida fizemos em dois dias. Por volta de 10 para as 7hs já estava pronto e aguardando o café. Nossa saída tinha sido combinada com os guias para 07:30, com café sendo servido às 07hs.

    Todos alimentados e prontos, iniciamos a saída de nosso "hotel" rumo a descida do Roraima aproximadamente 07:50, fizemos uma caminhada tranquila pelo caminho de volta, notamos um helicóptero sobrevoando o Monte e nos chamou a atenção, nosso Guia Leopoldo nos disse que ele trazia mantimentos para algum grupo, mas existia um passeio vindo de Santa Elena que chegava a custar USD 3 mil.

    Nosso hotel.

    Fizemos pausas para fotos na pedra da Tartaruga Voadora e fomos tirar fotos e descontrair no último mirante no topo, aproveitamos a paisagem por lá, fizemos vídeos e muitas fotos admirando aquele ângulo lá de cima pela última vez durante uns 40 minutos. A descida foi cautelosa, as pedras que formam um grande "escadão" nem sempre eram firmes e tínhamos receio de escorregar. Ao contrário da subida onde tinha

    Antes da descida.

    Muita água na cachoeira incrível: Paso de Las Lágrimas, ao final do ponto onde ficava a cachoeira, nosso Guia pintou nossos rostos com a terra do local e continuamos nosso caminho, confiantes que haveriam muitas descidas, esquecemos que haviam algumas subidas no qual nos obrigava a reduzir um pouco ritmo, para dar passagem aos carregadores que continham mais pesos que nós e também dar uma respirada.

    Estávamos descendo no grupo com ritmo intermediário, chegamos ao acampamento base por volta de 11hs, ali iríamos comer, descansar um pouco e continuar nossa descida. Fazia bastante calor, o tempo estava bem aberto, sem nuvens e a continuação da trilha era bem exposta. Comemos, descansamos e não demoramos a continuar a descida, nossos Guias nos deixaram mais livres durante este trajeto, pois não haviam bifurcações, e os caminhos se encontravam. Por volta das 15:30 chegamos ao ponto onde tínhamos que atravessar o Rio Tek, o pessoal do nosso grupo que estava mais rápido estava ali curtindo uma banho e um solzinho, aproveitamos uma pouco também, mas os mosquitos começaram a nos atormentar e queríamos chegar logo ao ponto do nosso camping.

    Após um tempo parados, voltamos a caminhada rumo ao nosso ponto de acampamento, continuamos uma caminhada tranquila até pouco tempo depois chegamos no ponto de nosso camping, montei minha barraca mais afastada do pessoal do restante do grupo e estrategicamente posicionada para me despedir do Tepuy Roraima e de quebra apreciar o nascer do sol no dia seguinte. Barraca montada, tudo preparado era a hora do banho, afinal de contas precisava manter meu plano de tomar banho todos os dias. Chamei meu comparsa de todas as horas, Osório, para irmos para o leito do Rio Tek, achamos o melhor lugar onde duas moças se banhavam e aguardamos pacientemente a nossa vez. Chegando nossa vez, tivemos a inusitada surpresa de presenciar um dos integrantes do nosso apoio carregando um saco contendo os frangos que seriam nosso jantar para serem limpos e cortados, ele nos tranquilizou que iria nos aguardar para iniciar o processo.

    Já estávamos com saudade.

    Durante nossa noite, o entretenimento era sempre a jogatina de Sueca e UNO, onde estávamos já tínhamos acesso a bebidas alcóolicas e sucos, optei por um delicioso suco de Maracujá com gelo, tivemos até pipoca nesta noite, nossa última noite de camping da expedição. De comum acordo, combinamos de juntar um dinheiro do grupo e dar de gorjeta para toda a equipe, os valores seriam entregues em mãos para cada integrante após nosso jantar.

    O jantar demorou um pouco a ser servido, mas quando foi servido nos juntamos numa grande mesa de madeira para juntos comermos nossa última refeição, compartilhei minha paçoca de carne seca que rodou na minha mochila todo o tempo. Tivemos a infelicidade de ouvir todas as queixas de outros integrantes do mesmo grupo, que não estavam conosco, sobre as atitudes e estrutura de nossos guias. Muito foi falado, ânimos a flor da pele e decidimos esperar acabar para assim fazermos nossos agradecimentos. Bruno chamou o Leopoldo e toda a equipe, nós aplaudimos e agradecemos bastante, entregamos os valores recolhidos e a equipe discursou, praticamente um de cada vez, num portunhol por muitas vezes que se fizesse compreender. Muita gratidão, emoção e aprendizados, aproveitei o momento e fiz a doação do jogo de UNO para o Leopoldo e equipe terem um entretenimento em suas futuras expedições. Agora era só dormir e aguardar o próximo dia, o último de nossa expedição.

    Dia 8 – 29/02/2020 (Dani Goulart)

    Hoje acordei com o barulho dos nossos guias ecarregadores fazendo o nosso último café na montanha. Engraçado que, em casa, sempre me irrito quando conversam na portaria de manhã cedo. Aqui sinto muita alergia, respeito e consideração pelo trabalho deles. Me senti, por vezes, tão pequena por reclamar da minha vida na cidade do Rio de Janeiro. Como vou sentir falta daqui e de todos.

    Ao acordar, recebemos nosso café da manhã nas nossas barracas. Que comida maravilhosa. Dormi a viagem toda na mesma barraca que a Tatiana e fico muito feliz que o Negreiros me colocou com essa pessoa maravilhosa. Virou minha amiga e confidente.

    Começamos às 7:40 a nossa última caminhada. No trajeto de hoje decidi ir junto com a Tati, já que ela sentiu dores no joelho. Foi ótimo não ir na correria, hoje fui mais pausadamente e olhando esse povo que trabalha nas montanhas. Esses venezuelanos que, com 14 anos, já começam a carregar um peso menor, o que eles chamam de “metade da carga”, por volta de 7kg. O que dizer para uma criança que nasce no Rio de Janeiro, que estuda, faz escolinha de futebol ou vai pra casa brincar no play do condomínio? A vida aqui é difícil.

    ...

    Me sensibilizei muito nesses 13 km finais. Não gostaria de voltar para casa. Queria mesmo ficar um pouco mais. No final, faltando 300 metros para chegar à vila, uma senhora (carregadora) com aparência de 60 anos estava carregando mais ou menos 10 kg, sentada no chão, não conseguia levantar. Corri para ajudar, demos uma garrafa de água para ela. O que dizer? Não tenho palavras. Ao lado dela, uma mãe carregando uma mochila e seu filho no colo. Os mesmos que vi no 2º acampamento.

    Chegamos à vila por volta das 11:00. Todos completaram essa nossa grande aventura com muita emoção e reflexão. Sobre a vida. Eu várias vezes chorei e refleti sobre o que faço e vou fazer da minha vida daqui pra frente. Depois da vila, paramos para almoçar em um restaurante na estrada. Aproveitamos para comprar artesanatos. Me sinto totalmente agradecida por ter vivido essa experiência com todos. Meu agradecimento a todos pela oportunidade de estar nessa aventura.

    Aldeia Paraitepuy, ponto inicial e final da aventura.

    Conclusão

    Bom, após todas essas aventuras vividas e compartilhadas nesses dois relatos por diferentes pontos de vista, deixamos a Venezuela, passamos a fronteira de volta ao Brasil e encaramos mais 5 horas de viagem de volta para Boa Vista. Os grupos se separaram e seguiram para os seus locais de descanso até a hora do voo de retorno.

    Em todas as vezes que pensamos sobre o que seria o Clube Outdoor, sonhávamos em criar um projeto diferente do que se apresentava por aí. Algo que promovesse o maior acesso ao ambiente ao ar livre para todos os interessados, com um preço acessível e de forma filantrópica. Mas mais que isso, queríamos que nossas atividades tivessem atreladas um maior desenvolvimento nos participantes de um senso crítico e o maior conhecimento sobre si próprio e sobre as questões ambientais e sociais envolvidas. Não sabíamos que chegaríamos tão longe.

    Não é que, com apenas 8 meses de vida, nós estávamos em Boa Vista, quase que no extremo norte do Brasil, prontos para cruzar a fronteira para a Venezuela e ir para o Monte Roraima. Melhor ainda, erámos 16 pessoas que acabavam de ter a oportunidade de realizar um grande sonho da vida de forma filantrópica. Olha só onde a gente chegou.

    Toda a nossa expedição de 8 dias foi repleta de muita contemplação, suor, emoção e amizade. Claro, alguns probleminhas pelo caminho, mas nada que atrapalhasse a nossa experiência. Mais ainda, nada que prejudicasse a nossa vivência. Sim, vivemos intensamente o Monte Roraima em todos os aspectos mencionados anteriormente. Conversamos muito sobre conservação ambiental, sobre as questões sociais/culturais do entorno e debatemos com muito vigor em muitos momentos, provando para todos que o nosso senso crítico estava afiado. Tivemos a oportunidade de olhar atentamente para dentro de nós mesmos em diversos momentos. Não é exagero escrever que nossas almas ficaram lá, já que voltamos imensamente transformados.

    Voltamos com ainda mais certeza de nossa missão: combater o elitismo clássico nas práticas outdoor e criar um maior laço entre os nossos membros e a natureza. Vamos trabalhar muito para isso em todos os sentidos, desde a trilha fácil e simples em nossa cidade, até algo mais complexo e distante, como uma expedição em outro país. Já chegamos na Venezuela, quem sabe mais em que lugares nós vamos colocar os nossos pés e bastões? Quem sabe em que outros lugares levaremos a nossa felicidade e a disposição em fazer algo pelo esporte que amamos? Quem sabe até que outros picos e aviões o subúrbio vai chegar com a gente? Podem esperar, vamos longe.

    Talvez páginas e páginas de palavras que demonstram infinitamente a nossa celebração não sejam o suficiente. Melhor que isso, é melhor demonstrar um pouco da nossa jornada em forma de vídeo, composto por pequenas gravações de tudo que vivemos e genialmente compilado nesse material emocionante presente neste relato.

    Obrigado, Roraima.

    Clube Outdoor
    Clube Outdoor

    Publicado em 08/06/2020 09:46

    Realizada de 22/02/2020 até 29/02/2020

    7 Participantes

    Bruno Negreiros André Leopoldino (Dino) Paulo Roberto Junior Bruno Lacerda Henrique Protázio

    Visualizações

    2661

    2 Comentários
    Bruno Negreiros 08/06/2020 10:11

    Emoção demais em relembrar...

    Deinha Aventureira 14/06/2020 07:33

    Lindo

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