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Pedra Preta | P.N.do Itatiaia
Bela trilha dentro dos limites do Parque de Itatiaia, na localidade de Serra Negra, em Itamonte/MG.
Hiking MountaineeringPedra Preta – 27.08.2022
No final de junho, alguns amigos de vários locais do país tentaram marcar uma festa “agostina” na região do PNI para juntar a turma. Por motivos diversos, o encontro acabou não acontecendo, mas eu avisei que havia reservado o final de semana de 27-28 de agosto para ir para Itatiaia. Alguns dias antes, ainda reforcei o convite para alguns amigos mais próximos, mas apenas o casal Renan Cavichi e Ana Retore confirmou a presença.
Combinamos de fazer alguma trilha por lá e acampar na Pousada dos Lírios, na região de Vargem Grande. Já havíamos estado lá algumas vezes, e além de terem um bom espaço para camping, o custo x benefício é excelente. Sugeri de fazermos a trilha da Pedra Preta (ou Pico da Serra Negra), pois já tinha um tempo que queria conhecê-la. Os amigos toparam na hora e ao longo da semana fomos acertando os detalhes.
Saímos de Itaipava no sábado, dia 17, as 4h30 da matina. Seguimos por Três Rios e Volta Redonda, que é um caminho que gostamos de fazer para fugir da insegurança do Arco Metropolitano. Pouco depois das 8h já estávamos na Garganta do Registro, tomando um café com pão de queijo quentinho. As 8h30 nossos amigos chegaram e provaram as iguarias do Bar do Miguelzinho.
Pouco antes das 9h seguimos em direção a entrada da trilha, que fica na localidade da Serra Negra. Uma referência para chegar até lá é a Pousada Pico da Serra Negra, que é bastante utilizada por quem faz a travessia da... Serra Negra (óbvio), ligando a parte alta do parque a Maromba, em Visconde de Mauá. Para chegarmos até lá, encaramos 22kms de estrada de terra, sendo 8kms pela estrada que liga a Garganta do Registro a portaria do PNI. Depois pegamos um acesso a esquerda, seguindo em direção às pousadas dos Lobos e dos Lírios. Embora não seja asfaltada, a estrada está em boas condições.
Começando...
Quando chegamos na bifurcação para a pousada em Serra Negra, fizemos uma rápida parada para procurar um local para estacionar os carros ao lado da estrada. Nesse meio tempo, chegou um rapaz de moto e perguntou se iríamos “subir o pico”. Com a minha confirmação, ele nos convidou a deixar os carros estacionados no terreno da sua chácara. A boa e velha hospitalidade mineira!!
Enquanto arrumávamos as mochilas, o mesmo rapaz nos indicou um atalho para interceptarmos a trilha um pouco acima da chácara. As 10h começamos a caminhar. O tempo estava um pouco nublado, o que acabou nos ajudando, pois começamos a trilhar mais tarde do que o “normal”.
A primeira parte da trilha é comum a travessia, e é quase uma avenida. Com cerca de 20 minutos chegamos em uma bifurcação. Quem segue para a travessia, pega o caminho da esquerda. Nós seguimos reto, entrando em um bonito trecho de mata. A trilha desce um pouco, passa por um riacho com uma porteira e logo volta a subir. Boa parte da trilha é feita dentro da mata, o que ajuda bastante em dias de sol forte. Pudemos ver que a trilha teve uma manutenção recente e vem sendo sinalizada com estacas nos pontos que podem gerar dúvidas.
Trilha recém manejada
Seguimos caminhando sem pressa, curtindo o caminho. Por volta das 11h30, a trilha começou a ficar mais inclinada, mas ainda dentro da mata. Aos poucos nos aproximamos da Pedra Pequena e logo começamos a caminhar sem a proteção da vegetação. Chegamos lá todos juntos, por volta das 12h15. Esse ponto já oferece um visual lindo da região, e é bastante usada como ponto de acampamento.
Tiramos algumas fotos do grupo, aproveitando o visual da Serra do Papagaio e da própria Pedra Preta. Retomamos a caminhada, entrando novamente na mata descendo até um colo, quando voltamos a subir. A partir desse trecho ficou mais claro as intervenções que a trilha vem sofrendo, pois havia algumas diferenças no traçado para o tracklog que eu estava seguindo. Em alguns casos para aproveitar melhor a curva de nível do terreno e em outros, para criar um novo mirante.
Nosso objetivo, visto da Pedra Pequena
Pouco depois, deixamos novamente a cobertura da mata para o trecho final. A trilha continua marcada, mas visualmente fica mais fechada por conta dos bambuzinhos que atrapalham um pouco o avanço. Existe um trecho com lajes de pedra, em que é preciso prestar atenção nos poucos totens que orientam o melhor caminho. Após contornarmos uma pedra, vem a arrancada final, que é um trecho de “trepa pedras”.
As 13h20 cheguei ao cume e fiquei extasiado com o visual lindo que era descortinado para os lados do parque de Itatiaia. Aguardei a chegada do restante da turma e seguimos para o ponto culminante, onde havia um totem com o livro de cume. Nos cumprimentamos por mais um cume juntos.
Deixamos nossas mensagens e nomes no livro de cume, incluindo um recado do Renan para o nosso amigo Luiz Gadetto, que possui um refúgio ali na região, mas estava viajando pela Bolívia na ocasião. Fizemos um lanche reforçado, nos hidratamos e aproveitei para tirar várias fotos.
Da direita para a esquerda, uma infinidade de montanhas: Pedra Grande, Pedra Furada, bem ao fundo a Serra Fina, Morro do Massena, Pico do Couto, Altar, Pedra do Sino, Agulhas Negras. Mais abaixo, era possível ver os Ovos da Galinha, o vale que leva a Cachoeira do Aiuruoca e parte do caminho da Travessia do Rancho Caído. Na extrema esquerda, ainda podíamos ver a Pedra Selada em Visconde de Mauá. Sem dúvida alguma, um visual impressionante.
Panorâmica do cume
Ficamos descansando e conversando até as 14h, quando colocamos as mochilas nas costas e começamos nossa descida. Vencido o trecho mais íngreme, entramos novamente na mata e o ritmo melhorou bastante. Completamos o percurso sem imprevistos, chegando novamente aos carros as 16h.
Agradecemos ao proprietário da chácara e pegamos a estrada de volta até a Pousada dos Lírios, onde montamos nosso acampamento, tomamos um banho e preparamos nosso jantar. A noite estava bem gelada e depois de uma cervejinha na sede da pousada com nossos amigos, voltamos direto para a barraca para uma justa e proveitosa noite de sono.
Voltando!
Dicas:
- Pousada Pico da Serra Negra
Gerida pela Sônia, a pousada está bem no começo da trilha e serve de apoio e pernoite para quem faz a Travessia da Serra Negra.
Celular: (35) 99965-6515.
Instagram: @picodaserranegra
- Refúgio da Matilha
O refúgio do Luiz Gadetto e do Silas, está localizado na Serra Negra, em Itamonte. Do estacionamento até o refúgio, é preciso fazer uma trilha de 2kms. Está bem pertinho da Pedra Grande, outra atração do PNI.
Celular/WhatsApp: (31) 9217-6525.
Instagram: @refugiodamatilha
Amigaço... parabéns pelo relato. Itatiaia tem um sem-fim de opções e você faz um ótimo trabalho aqui revelando-as. Abraço.
Grato e até a próxima aventura abracos
Já está na hora de repetir uma dessas heim brother! Vamos ver se essas chuvas dão uma trégua agora!
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Relatos inspiradores! Muito obrigado por relatar o amor de vc's pela vida outdoor