TRANSMONGÓLIA - travessia solo da Mongólia em bikepacking
3.633 km do extremo oeste ao extremo leste da Mongólia, passando pelo extremo norte, sozinho e autossuficiente numa mountain bike
Mountain Bike BikepackingEm 2019, logo antes da pandemia de covid-19 assolar o mundo, passei quatro meses na Ásia Central. Minha intensão era cruzar a Mongólia sozinho de bicicleta. A ideia era começar a pedalar no extremo oeste e chegar até o extremo leste. Sem roteiro definido, por conta da escassez de água, de estradas e de informações, deixei para definir o caminho que me levaria pela Mongólia uma vez que a expedição começasse.
Depois de uma passagem relativamente rápida pela China, onde passei uma semana em Beijing, peguei o trem até Ulaanbaatar, capital da Mongólia. Passei uma semana em UB, como a capital é carinhosamente chamada. Minha esperança era conseguir informações que me permitissem montar um roteiro para cruzar o país. Não consegui. Mesmo assim, tomei um ônibus até Ölgii, a última cidade maior, capital de estado, no oeste do país. De lá eu começaria a pedalar.
No final, foram 78 dias na bicicleta, completando 3.633 km de Ölgii até Choibalsan, a última capital de estado no extremo leste. No caminho passei ainda pelo extremo norte, onde pedalei metade da costa ocidental do lago Khövsgöl, o maior lago de água potável da Mongólia.
Essa travessia, repleta de descobertas, encontros, surpresas e sustos, está minuciosamente relatada no livro TRANSMONGÓLIA: GENGIS KHAN NA GARRAFA DE VODCA, que lancei no final de 2020 pela Kalapalo Editora. Como fiz em livros anteriores, a narrativa conta o dia a dia da minha travessia, mas conta também sobre a história e a cultura do país visitado. Detalhas dessa aventura também podem ser lidos no site www.kalapalo.com.br
Irado!