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Marcelo Baptista 30/01/2017 07:39
    Expedição Bolívia - Peru: La Paz (BOL) - Set/10

    Expedição Bolívia - Peru: La Paz (BOL) - Set/10

    Trecho 6: na capital política da Bolívia, me surpreendi muito com o que eu encontrei. Visuais, sensações, artes, conversas e altitude. Bora!

    La Paz - (17/9)

    Acordei às 8h. Fui tomar banho, e me dei conta que minhas sandálias havaianas tinham sumido. Fui furtado no hotel. Mas porque as sandálias? Fazer o quê... Na hora do banho, um filetinho de água quente. Parece que o dia começou bem...

    Arrumei minha mochila e peguei um táxi até o terminal de buses e fui procurar uma flota de buses para La Paz. São várias, e acabei escolhendo na base do unidunitê: Flota Boliviana por Bs. 15, sendo que se paga o já famoso permiso de uso del terminal por Bs. 1,50.

    A viagem dura mais ou menos três horas e foi bem tranquila, a estrada que liga Oruro a La Paz é a melhor que eu peguei até agora. Quase no final da viagem, que ia muito bem, sobe um rapaz evangélico e começa a pregar para os queridos hermanos. Ficou nessa uns 20 minutos (para mim, uma verdadeira eternidade), cantou, ajoelhou no corredor para no final fazer o que?! Ganha um doce quem respondeu "pedir dinheiro"... E o meu bom humor, que já estava meio abalado desde cedo, sofreu mais um duro golpe...(rsrs)

    Bem, estou em La Paz finalmente! Cheguei à rodoviária da cidade e me surpreendi com a infra do terminal, comparando com os moquifos por onde passei na Bolívia. Logo saí e fui procurar um táxi. A corrida saiu por Bs. 10 até o Hotel Torino (calle Socabaya, 457. Tel.: 2408667), cujo endereço eu tinha pegado de um folheto do Hostelling International. Fica num casarão antigo, que tem um pátio interno bem grande onde fica um restaurante. Os quartos são bem simples, e custam Bs. 45.

    Logo me ajeitei e fui arrumar algumas coisas. Primeiro, levar as roupas para alguma lavanderia, o que me custou Bs. 21 por três quilos de roupas sujas. Aproveitei um pouco e fui dar uma volta pela Plaza Murillo, a principal aqui de La Paz. É muito bonita e com vários prédios antigos e imponentes ao redor, além da capela. Um dos edifícios é o Congresso Nacional. Fui caminhando até encontrar um mercado público chamado Lanza, que eu já tinha visto em anúncios pela TV. É uma realização do prefeito de La Paz, muito bem organizado e limpo. Comprei um tipo de super bonder (se chama aqui La Gotita) para arrumar minha mochila, por Bs. 9, e o dinheiro vai indo... Continuando com a minha peregrinação, entrei em uma loja para comprar um chinelo genérico das havaianas numa loja chamada Manaco, e nesse lá se foram mais Bs. 12. Foda...

    O Hotel Torino conta com uma agência de turismo em seu interior, e fui lá perguntar sobre alguns passeios. Vou fazer uma pesquisa maior, mas os preços me parecem bons. Voltei a Plaza Murillo para passar um tempo olhando as pessoas e a quantidade assombrosa de pombos que existem nesta praça. Logo fui dar um rolê, conhecer outros hostels aonde possivelmente vou me hospedar daqui a alguns dias. Já decidi que vou ficar em mais de dois hostels por aqui. Acabei fechando um roteiro para visitar Tiahuanaco (ou Tiwanaco) amanhã, por Bs. 50 (transporte), fora os Bs. 80 da entrada do parque.

    Quando me dirigia para o meu quarto, ainda na recepção, conheci um chileno gente boa chamado Fernando, que está aqui com mais dois amigos. Ficamos batendo um papo bem animado e bem politizado, regado a vinho e a queijo. Todos bem animados. Combinamos de sair para um bar chamado Mongo´s, bem conhecido por aqui. Ri muito com esses caras, além de Fernando havia também Marcelo e Henrique, todos com altas histórias engraçadas. Foi uma boa noite, muito divertida. Amanhã eles partem para Arica (CHI), e de lá para Santiago. Acho que nasceu daí mais uma bela amizade nessa trip doida pela Bolívia e Peru. Amanhã vou às ruínas de Tiahuanaco.

    Dicas: Olha, tem muitas agências de viagem em La Paz. Mas saiba que dá pra fazer (quase) tudo por conta própria, exceto o biking pela Ruta de la Muerte, claro. Eu usei a do Hotel Torino e fui muito bem atendido.

    La Paz - 2º dia (18/9)

    Acordei cedo para ir a Tiahuanaco, cerca das 7h já estava de pé e logo desci para desayunar por Bs. 8. Exatamente às 8h22 chegou o guia da agência e embarquei no bus. O grupo estava composto por 12 pessoas, canadenses, americanos, alemães, franceses e três brasileiros (eu e mais um casal).

    A viagem até Tiahuanaco dura cerca de uma hora e meia, pela mesma estrada que vai para Oruro. Setenta e dois quilômetros depois, chegamos a um povoado, e já se pode avistar algumas ruínas que serão visitadas mais tarde.

    Nosso guia do dia, um senhor chamado Teddy, torcedor do Atlético-MG (!!) e trilingue (se bem que o inglês dele parece de filmes classe B mexicano...) recolheu o dinheiro de todos para pagar a entrada do parque: Bs. 80 para estrangeiros, Bs. 10 para bolivianos. Começamos a visita pelo museu dos monólitos, com um monólito chamado Bennet (nome do descobridor da peça...) que data de 500 d.C. É uma peça de arenito com 7 metros de altura, todo esculpido em uma única peça. Impressiona bastante, ainda mais pelos detalhes e o tempo que está entre nós. Passamos para outro museu logo em seguida, que conta um pouco da história de diversas civilizações que de algum modo estiveram passando por aquele território. O museu é bem rico em material, mas a visita é bem turística, bem para gringo mesmo. Na saída deste museu conheci uma boliviana chamada Kimberly que estava meio perdida, acabamos integrando ela ao grupo.

    Passamos então para as ruínas a céu aberto. São quatro áreas com diversos tipos de ruínas, totens e monólitos. Leva-se uns quarenta minutos nessa visita, mas vale a pena, é história in loco. Nesse tour fiz amizade com o casal brasileiro, ou mais ou menos brasileiro como descobri depois: Vânia e Jesse. Ela baiana, ele norte-americano. Gente boa, bom papo, foi bem legal. Kimberly ficou bem próximo da gente também. Para constar, ela é de San Ignácio Velasco (BOL), perto da fronteira com Brasil.

    Ficamos nesse "grupo" sempre juntos e conversando. Almoçamos por lá mesmo (Bs. 25 por uma truta) e por volta das 15h estávamos de volta a La Paz. Foi tudo muito tranqüilo. Nos despedimos de Vânia e Jesse, e eu e Kimberly aproveitamos para passear um pouco por La Paz. Era a primeira vez dela na capital boliviana. Passamos numa cafeteria, e depois fomos conhecer o Museo Nacional del Arte (calle Comercio com Socabaya), que fica bem na esquina do Hotel Torino. É um casarão do século 18, simplesmente fantástico, que abriga varias obras de arte. O museu fechou às 17h30, e eu e Kim ficamos um pouco ali na Plaza Murillo, papeando e vendo aquele monte de pombos...(rsrs). Às 18h eu fui embora, e Kim foi para o terminal de buses pegar seu ônibus para Santa Cruz de la Sierra.

    Fui então ver algo na internet, quando conheci duas mineiras, Taís e Carol. Elas estão com um grupo de outros brasileiros no hotel, e começamos a papear sobre alguma coisas da Bolívia. Ficamos acertados de fazermos a Ruta de la Muerte (bike), vamos ver se rola. Acabei a noite ficando de boa, o cansaço bateu.

    Amanhã, Chalcataya.

    Dicas: Muito protetor solar em Tiahuanaco, o sol pega forte lá.

    La Paz - 3º dia (19/9)

    Mais uma vez acordei por volta das 7h, desta vez para fazer dois rolês: a subida ao Chalcaltaya e o Valle de la Luna.

    A rotina de sempre: levantar, higiene, arrumar a mochila, descer para tomar o desayuno (desta vez mais encorpado, com omelete, Bs. 22). Subi de volta para a recepção do hotel, onde um casal brasileiro também espera pela chegada do guia, como eu: Paulo e Elza. Começamos uma conversa ali que durou quase todo tour. Eles vivem em Ollantaytambo, num sitio um pouco distante do centrinho. Quando eu passar para o Peru, farei uma visita a eles. Me deram dicas preciosas sobre alguns locais de ruínas incas ainda pouco exploradas e conhecidas, vamos ver adiante!

    Aliás, nesse tour o que mais tinha era brasileiro: de dez pessoas, são 4 eram estrangeiras, o resto tudo Brasil, sil, sil...(rs). A van começa a subir em direção a El Alto, cidade vizinha a La Paz, e logo entra em uma estrada de terra. Paramos rapidamente para comprarmos provisões (comprei bananas a Bs. 2), e andamos mais uma hora quase, subida íngreme, já na montanha. O visual já começa a deixar o pessoal bem animado. Até ali, a altitude não tinha causado estragos. Com a van chegamos até o ponto onde o Clube Andino Boliviano tem um abrigo. Ali descemos e pagamos Bs. 15, dos quais não recebi nenhum voucher ou recibo, e começamos a penosa subida de 160 metros até o topo da montanha. A mais ou menos 5.300 metros de altitude tudo fica mais difícil. Cinco passos, e você já esta sem ar!! E olha que eu já estou aclimatado.

    Uma senhora passou bastante mal. Só que o visual lá de cima compensa qualquer sofrimento: se vê toda a Cordilheira Real, com vários picos nevados (Huayna Potosi, Condoriri), Coroico e até parte de onde começa a Amazônia boliviana. É de impressionar e tirar o resto do fôlego que nos resta. No topo, 5.460 metros. Ficamos ali um tempo, apreciando aquela visão estupenda, até que o guia, Juan, nos chamou. Era hora de irmos. Uma pena...mas valeu!

    Descemos então 2.000 metros, ate La Paz, e seguimos até o extremo sul da cidade, cortando o bairro mais chique daqui (Zona Sur, alta renda mesmo!) até chegarmos ao Valle de la Luna. É uma formação natural, como o fundo de um lago que secou e posteriormente foi erodido pela chuva e vento. Chato, previsível e dispensável. Na volta ao centro, um pouco do trânsito dominical de La Paz, e descemos perto do hotel. Eu, Paulo, Elza e mais um casal brasileiro fomos comer alguma coisa numa pizzaria chamada Napoli (Plaza Murillo) e ficamos papeando ali até umas 18h, quando então nos despedimos.

    Eu fui descansar um pouco. De noite, saí para tomar um café no Alexander´s Coffe (calle Socabaya com Potosi), lugar agradável e bem quentinho nesta noite fria paceña. Logo depois saí caminhando, não queria dormir cedo. Saí por La Paz, desci a Av. 16 de Julio, uma das principais aqui, e que muda de nome durante o trajeto. No local em que ela fica mais bonita, mais iluminada, cheia de gente e de lojas, ela se chama El Prado. Vários jardins no meio da avenida, as pessoas sentadas, esculturas enormes. Tudo muito agradável. Uma das avenidas mais agradáveis em que eu já caminhei.

    Nessas eu acabei entrando num cinema, e resolvi ver una pelicula, "Ciudad de las Tormentas", nome local para o filme Green Zone (Zona Verde) com Matt Daymon. Ingresso a Bs. 20, pipoca (fria) a Bs. 4,50. E uma sala para quinhentas pessoas ocupada por 5 (eu e mais dois casais, sendo que um deles foi embora antes do fim...). Voltei caminhando, quase meia-noite, e bastante gente na rua ainda. Segurança e tranqüilidade. Isso é Bolívia.

    Dicas: Bom, Chalcataya não é nenhum Everest, mas se você não estiver minimamente aclimatado e preparado, vai passar mal. Eu vi uma senhora passar muito mal lá. Se for fazer, espere uns dias até se sentir bem em La Paz. O Valle da la Luna é um passeio pra otário, nem o gringo mais inocente gosta daquilo. Cada um com a sua experiência, mas eu não curti e não recomendo. Altamente recomendável é passear pela Av. El Prado, bem devagar e tranqüilo. Escolha um café ou restaurante, e fique ali. Vale a pena.

    La Paz - 4º dia (20/9)

    Dormir foi um pouco complicado hoje, graças a um grupo de jovens bolivianos que ficaram fazendo festinha no quarto até umas 2h30 da manha. Fucking hell...

    Pela manhã, levantei disposto a fazer umas comprinhas de artesanato, coisa pouca e barata, e também fazer uma cotação de preços nas diversas agências espalhadas na turística calle Sagarnaga. Acabei fechando com a mais cara (!), sobretudo pela confiança e o atendimento atencioso que me passaram. A operadora do tour de bike pela Ruta de la Muerte foi a Madness, quinze anos no mercado. Paguei por esse tour com desayuno, almoço, piscina e ducha no final, transporte e todo o equipamento Bs. 488, o que corresponde a R$ 150, mais ou menos. Saio amanhã as 6h30.

    Almocei num restaurante vegetariano bem bom, dentro do Hotel Torino, menu del dia por Bs. 20. encontrei o casal brazuca Paulo e Elza almoçando por ali também, e acabamos batendo um papo. Combinamos de tomar um vinho mais tarde, para eu pegar mais umas informações e dicas sobre Ollantaytambo (eles moram la, né!).

    Logo depois do almoço fui visitar um mirador conhecido aqui em La Paz, chamado Killi Killi, que fica num bairro bem alto chamado Villa Pavon. Daí se tem uma visão privilegiada de 360º da cidade. Impressionante, e este é de graça! Voltei caminhando desde o Killi Killi, e fui visitar uma rua bem especial aqui, a calle Jaen. É uma rua com passagem só para pedestre, bem estreita, e com casarões dos sec. 17, 18 e 19. Nesta rua se concentram quatro museus e várias peñas folkloricas, bares com música típica boliviana. Como é segunda-feira, tudo estava fechado, menos o Museo de los Instrumentos. Por Bs. 5, você pode conhecer um museu muito interessante, tocar instrumentos, é uma viagem esse museu. E aproveita para saber um pouco mais sobre o seu criados, Ernesto Cavour, um maestro importante por aqui, tocador de charangos.

    Recebi um e-mail do Ben, o garoto americano, dizendo que meu chapéu (que eu havia esquecido em Sucre e ele fez o favor de pegar pra mim) estava na recepção de um hostel chamado Loki, aqui em La Paz. Fui buscar, mas disseram que não estava lá, pediram para voltar na quarta. Foda...Fechei a noite com o Paulo e a Elza, tomando uma botella de vinho e conversando sobre várias coisas. Vou passar uns dias com eles lá em Ollantaytambo, assim que entrar no Peru.

    Dicas: O melhor lugar para comprar lembrancinhas, artesanato e afins é na calle de las Brujas, lugar que ficou conhecido como Mercados de las Brujas. De bruxaria não tem nada, de mais bizarro só uns fetos de lhama ressecados... Chore bastante os preços, te garanto que vai conseguir uns descontos bons. E peca também uma yapa, que é um presentinho por comprar ali. Sempre dá certo.

    La Paz - 5º dia (21/9)

    Ruta de La Muerte por bicicleta.

    Teria de estar às 6h30 da manhã em frente à Madness, para fazer o desayuno, que já estava incluído no esquema. Pedi ao senhor da recepção para me despertar as 5h30, mas é claro que o caríssimo esqueceu. Acabei levantando sozinho, ao som das badaladas da Catedral, que está em frente ao Hotel Torino. 6h15 e eu em frente à operadora. Foi chegando mais gente, éramos onze no total. Só eu de brasileiro. Bacana.

    O desayuno estava incluído, como já disse, e foi bem ao lado da operadora, em uma salteñaria snack como se diz aqui. Mas foi tão rápido que só consegui comer duas torradas! Logo saímos e nos foram passadas as instruções iniciais, apresentações e a distribuição do equipamento: capacete luvas, calça e um colete laranja, que identifica o grupo. Ganhamos ainda, cada um, uma camiseta como presente, escrita : Survivor Death Road (Sobrevivente da Rota da Morte).

    Subimos na van, e fomos em direção à estrada que liga a parte alta a Coroico, lá embaixo. Nesta parte, o visual é bem legal, montanhas por todos os lados. Ali são passadas mais recomendações, e finalmente nos liberam as bikes. Equipamento ok, boa manutenção. Nosso guia, Hector, gente boa e bem humorado. De repente ele pergunta: "Are you ready?" e assim começamos a descida de bike mais louca que eu já fiz. Esta primeira parte é toda feita numa estrada asfaltada, com um visual animal: altas montanhas, estava cercado de montanhas, e eu ali, naquela bike, descendo numa velocidade que fazia o coração disparar. É downhill puro, o vento na cara, adrenalina a mil. Eu me divertia, fazia ziguezague, ali me tornei uma criança. Teve gente que não gostou, duas sapatonas da Alemanha foram reclamar com o guia (!), el chico brasileño és loco. Que se f..., aproveitei muito!

    Fizemos algumas paradas ao longo do trajeto, uma inclusive para pagar Bs. 25 a título de manutenção da estrada, e outra para verificação da Policia Anti-Narco. Chegamos a um ponto da estrada onde saltamos das bikes e entramos nas vans novamente. Somos transportados até o início da esperada Ruta de la Muerte, uma estradinha de terra que vai bordejando penhascos imensos, curvas "cegas" onde não se vê o que vem adiante, e o cânion, um espetáculo da natureza. Chega a dar um medo mesmo, de passar batido nas curvas e cair nos penhascos. Mas a diversão está justamente aí!

    Adrenalina pura. Segundo as informações que tirei, esta estrada já existia há muito tempo, mas foi "melhorada" com o uso de prisioneiros de guerra paraguaios, na década de 30 e 40. São 68 km no total. Bom, o que posso dizer é que foi incrível. Já na parte final, cruzamos com muitos rios e cachoeiras que despencam dos paredões. A brincadeira acaba no povoado de Yolosa, eu feliz, cansado, adrenado, tudo junto. E com uma cerveja Huari na mão, porque não sou de ferro.

    Daí seguimos mais 20 minutos, agora para um banho de piscina, ducha e almoço. Tudo já estava incluído. O local onde ficamos se chama Sierra Verde. As 14h45 voltamos para La Paz, mas chegamos às 17h. Ganhamos um CD com as fotos da trip, maneiro!

    Na chegada, passei em uma farmácia e comprei umas latinhas de crema de lechuga, de chirimoya (para hidratar os lábios) e soro fisiológico. Aproveitei também e já comprei a passagem para Copacabana, amanhã às 7h30.

    Eu estava bem contente, queria comemorar. Fui comer em um lugar típico boliviano, chamado Verona (Av. Marsica Santa Cruz com calle Colón). Dia 21/9 aqui é o Dia del Amor, e também início da primavera, tudo muito significativo na Bolívia. vários casais nas ruas. Acabei comendo um lomo montado fabuloso, o melhor até agora, do jeito que eu queria. Recomendo! Como era minha última noite em La Paz, resolvi tomar umas: fui ao Mongo´s de novo. Casa lotada, mas estava divertido.

    Acabei conhecendo uma turma bem legal, saímos do Mongo´s e acabamos a noite em um karaokê no extremo sul de La Paz, num bairro chamado San Miguel. Caramba, 3h da manhã estava de volta ao hotel, daquele jeito...(rs)

    Dicas: Fazer o downhill pela Ruta de la Muerte é mais fácil do que parece. No grupo em que eu estava tinha todo tipo de gente: desde os que já andavam de bike há muito tempo, como os que só passeavam ao redor da quadra de casa. Então não tenha medo, na verdade tenha medo sim, medo de não se aventurar. O resultado, no final, é ótimo!

    Marcelo Baptista
    Marcelo Baptista

    Publicado em 30/01/2017 07:39

    Realizada de 05/09/2010 até 10/10/2010

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    Marcelo Baptista

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    São Paulo

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    Montanhista, mochileiro, viajante, pai, conectado com as boas vibes do universo e com disposição ainda para descobrir os mistérios da vida.

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