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Marcelo Baptista 17/05/2016 15:10
    Rumo ao Norte: BR 101 - Valença (BA) - Set/08

    Rumo ao Norte: BR 101 - Valença (BA) - Set/08

    Perna 5: ainda em terras baianas, chegamos à simpática cidade de Valença. Daqui partem embarcações para Ilha de Boipeba e Morro de Sao Paulo

    Prado a Valença - (10/9)

    Hoje nós só ficamos na estrada, praticamente.

    Saímos do Prado às 8h20, depois do café. Nos despedimos do seu Tito e seguimos rumo a BR 101. Eu comecei tocando até a 101, tudo tranquilo pela BA 489. A paisagem é de campos, e passamos nos fundos do Parque Nacional do Descobrimento, mas dessa vez não pude entrar, infelizmente. Entramos na BR 101 na cidade de Itamaraju (BA), um lixo de cidade que não tem uma placa sequer, o que me levou a cometer um engano de navegação: peguei a BR 101 no sentido sul, em direção ao ES. Andamos quase 30 km até eu notar o erro, meia-volta, e acelerei para compensar o vacilo.

    O trecho entre Itamaraju e Eunápolis (BA) é muito pesado, no que tange ao tráfego: caminhões, treminhões levando cana, carros...fora que o asfalto está em péssimo estado. Foi bem cansativo dirigir nessas condições. Quando chegamos em Eunápolis, resolvemos abastecer e descansar um pouco. Gasolina cara, R$2,84, mas era necessário. Aproveitamos e fizemos um lanche. A partir dali, Iara assumiu o volante. Coincidentemente, dali para frente o asfalto melhorou muito, assim como o tráfego deu uma diminuída grande. Passando Eunápolis, entramos na região de produção cacaueira, que vai até depois de Itabuna (BA).

    Cruzamos o rio Jequitinhonha, e também diversas fazendas antigas de cacau. Na altura de Travessão, distrito de Camamu (BA), saímos da BR 101 à direita, em direção a Camamu e Valença (BA). A estrada é sinuosa, mas a paisagem vale muito a pena, mata atlântica exuberante: estamos na Península do Maraú. No caminho até Valença, várias cidadezinhas: Ituberá, Taperoá, Nilo Peçanha...a noite já ameaçava cair, e a gente rodando, nada de Valença. O cansaço pegou a gente.

    Chegamos à Valença, finalmente. Logo fomos procurar hospedagem. Nos dois primeiros, tudo lotado. Conseguimos um quarto por R$100 no hotel Onda Azul (Rua Conselheiro Ferraz, 5. Tel.: 75 3641 5005), caro demais para o nosso padrão estipulado, mas a única opção. O desespero é o pai das imprudências, e o cansaço não deixou a gente pensar muito.

    Banho tomado, roupa limpa, faltava arranjar um restaurante. Fomos ao Mega Chic, um self-service bacaninha. Satisfeitos, saímos pela cidade. A cidade é cortada pelo rio Acaraí, de onde saem barcos para Morro de São Paulo (BA) e a Ilha de Boipeva. Gostei do clima daqui, tem uma energia legal. Prédios antigos, alguns decadentes, outros lindos. Os barcos ancorados no rio dão um toque de charme ao local.

    No meio do rolê, começou a chuviscar. Foi a senha para nós voltarmos ao hotel. Amanhã vamos cruzar a Baía de Todos os Santos de balsa, a partir de Itaparica (BA), como havia me sugerido numa conversa o seu Tito, lá do Prado.

    Dicas: Essa é uma região que vale gastar um tempo maior para conhecer. Morro de São Paulo, Cairú, Boipeva...uma pena que só passei uma noite lá, a cidade é bem legal.

    Marcelo Baptista
    Marcelo Baptista

    Publicado em 17/05/2016 15:10

    Realizada de 02/09/2008 até 27/09/2008

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    Marcelo Baptista

    Marcelo Baptista

    São Paulo

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    Montanhista, mochileiro, viajante, pai, conectado com as boas vibes do universo e com disposição ainda para descobrir os mistérios da vida.

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