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Nathachi_Aventureira 01/10/2017 23:24
    Caminho dos anjos -  A Cicloviagem que me transformou

    Caminho dos anjos - A Cicloviagem que me transformou

    O caminho dos anjos é um circuito pela serra do papagaio que se inicia e termina em Passa quatro, quase todo feito por estradas de terra.

    Cicloviagem Acampamento

    Caminho dos anjos - março 2017

    Cicloviajar é uma aventura completamente diferente de fazer trilhas ou percorrer o mesmo caminho de carro ou de moto, com a força das próprias pernas e da mente com certeza, as vezes dos braços (rs) nas subidas mais íngremes pude conhecer bem de perto o interior de 7 cidades e alguns municípios/povoados/vilarejos do sul de Minas Gerais. A ideia foi levar todo o necessário nos alforges para cozinhar as próprias refeições no caminho e a barraca para acampar em qualquer local free no trajeto, economizando bastante, deu certo.

    Há muitas opções de rotas para cicloviajar em SP e Minas, pelo fato de ser perto e a passagem barata para Passa Quatro, com uma kilometragem de menos de 300km (sendo eu iniciante no cicloturismo), com uma carta detalhada e relatos bons pra ler, optei pelo Caminho dos anjos.
    Sobre o caminho:
    O caminho dos anjos é um circuito que passa pelas cidades de Passa-quatro, Itamonte, Alagoa, Aiuruoca, Baependi, Caxambu, São lourenço, Virgínia e volta para Passa-quatro. Demarcado com setas amarelas e verdes, seguindo também uma carta de orientação (http://caminhodosanjos.com.br/) São 240km +-. Nós estendemos para 260km =- pois desvíamos a rota para a cachoeira do Juju antes de ir para Baependi. Fomos com suprimento e tempo, tinha até 10 dias, mas completamos em 8 dias, caso surgisse algum local legal no meio exploraríamos.
    Tinha dia que pedalávamos 30km outros 40, 63km foi a maior kilometragem pois era um dia de mais retas e descidas, raridade nas terras altas da mantiqueira.

    Estava com a ideia de ir sozinha, reuni tudo que precisava em ferramentas, comida e outros suprimentos, mas, surgiu uma companhia em um dos grupos de cicloturismo que postei, o Othoniel, foi bom ter companhia, dividir tarefas, conversar as vezes, cada um ficou mais na sua vibe na estrada, um pouco distantes, mas sabíamos que o outro estava ali, uma experiência solo teria sido bem diferente e possível pela tranquilidade do local, nessa viagem plantei a sementinha para fazê-la numa próxima oportunidade.

    Resumo:
    Foi muito verde em volta, muitas montanhas da serra do papagaio, muita simpatia do povo do interior, prosa, bom dia, ôoopa e boa tarde, muitas vaquinhas assustadas no caminho, novos cantos de passarinho pela manhã e a tarde tbm, novas invenções de culinária campista na estrada, cachoeiras lin-das de viver, aprendizado sobre outra cultura e ritmo da vida na roça, nada haver com essa pressa aqui de SP, doses de autoconhecimento. E uma grande escola sobre pedais mais longos e em terra, subidas íngremes e super descidas que me renderam um tombo bom rs, pouco asfalto, nenhuma pressa...

    Gastos aproximados dos 8 dias:
    R$57 reais passagem ida para Passa- Quatro e + R$57 da volta = R$114,00
    Cafézinhos, pães de queijo = R$25,00
    Comida levada pra fazer: R$ 70,00
    Acampar no casal Garcia: R$15,00
    Estadia no pesqueiro 13 lagos: R$ 50,00
    Total: R$280,00

    Dia por dia, detalhado, pois sou detalhista rsrs:
    Dia 1 - (Passa quatro ao vilarejo cachoeirinha 35km aprox.)
    dia 10 de março, chegamos 4h30 da manhã em Passa-Quatro saímos pro pedal 5h40, seguimos até a pousada Pedra da Mina e de lá pedalamos a manhã toda passando pela cachoeira do vô Delfim, seguindo
    até itanhandu e depois itamonte, paramos para café na padaria e prosa com o Beto Nogueira, que conheci no grupo de cicloturismo aqui no FB, ele deu dicas e depois nos levou até o inicio da subida para a usina dos bragas. A meta era acampar no garrafão mas acabamos ficando no vilarejo cachoeirinha, cozinhamos o almoço num ponto de ônibus umas 15h, esperamos uma chuvinha safada passar e dormimos uma meia horinha, pois como a viagem de SP foi de noite, estávamos com o sono atrasado, ás 16h +- seguimos, chegamos ao fim do vilarejo cachoeirinha, já ia escurecer, sabíamos da baita subida á frente e qu ia ser dificil
    chegar no pico garrafão com luz, optamos por acampar por ali. Moradores nos indicaram os fundos de uma casa abandonada, lá montamos as barracas, eu demorei um pouco pra dormir, estava com a barraca num quartinho e meu amigo no quintal, ai vi umas garrafas vazias de velho barreiro, fechei a porta do quartinho e coloquei a garrafa atras, assim se alguém abrisse eu ouviria o barulho, isso foi bobeira minha, por que era uma vila tranquila e sem perigos, mas garantiu que eu dormisse tranquila kkk.



    Dia 2 - (Vilarejo cachoeirinha x Alagoa x Guapiara aprox. 45km)
    Nesse dia seguimos umas 6h50 para o inicio da super subida, tinha um calçamento o que ajudou, foi ficando bem íngreme, algumas partes dava pra pedalar e o sol ainda estava ameno, quanto mais alto, mais bonitas as paisagens, uma bica quase no fim ao término da subida placas indicavam á esquerda parque do papagaio, mas a carta dizia que pela direita era mais seguro para bikes, pois o caminho do parque era escorregadio, foi triste não ver o garrafão, mas fomos pela direita e descemos maravilhosamente quase todos os cerca de 9km que subimos, chegando em alagoa, parada para cafézinho, pão de queijo á 0,60 centavos!!! e descanso na praça com wifi pra avisar que tava bem aos familiares.
    Depois no sol das 13h30 seguimos para a cachoeira ouro fala, a fome batia e lá fizemos o rango com direito a arroz, feijão, atum e cenoura. Daí seguimos umas 15h e foi caindo a noite, no meio do nada não achava minha lanterna, quase 18h passa um senhor bem na hora, eis o primeiro anjo do caminho, fala que Aiuruoca estava longe, uns 13km, olha bem nas nossas caras e pergunta se não queremos ir pra casa dele, o único morador num raio de sei lá 10km... sorte! Tinha 2 cachorros bravos, plantações de milho, sua casa era grande e simples, contou
    muitas histórias e a forma que vivia, sua filha mora em SP, disse que já chegou a hospedar 16 motoqueiros lá, nos ofereceu o queijo da fabrica que trabalhava com café, muito bom, dormi no sofá, ouvi um barulho rs, mas o Sr. Antônio José falou pra eu ficar tranquila que eram seus porcos! O amigo Otho ficou com uma cama, o Sr. Zé ia tirar leite da vaca ás 5h, então as 4h precisamos ir embora, foi bom pedalar no escuro, sem crise (com a super lanterna do Otho) rs.



    Dia 3 - Guapiara x Cachoeira dos Garcias 26km
    Iniciamos ás 4h, mas logo depois de poucos km paramos pra fazer nosso café com rapadura rs (squci a açucar, não fez falta), as montanhas não deixaram ver o sol nascer, mas foi muito bom pedalar cedinho, passamos pelo pocinho que estava fechado, pela pequena cachoeira dos banhos, logo chegamos na cidade de Aiuruoca e tomamos o cafézinho com pão de queijo na padaria, ali estudamos o mapa, nos preparamos psicologicamente para a subida da cachoeira dos Garcias, estava bem sol, nesse momento dois cachorros começaram a nos seguir e viraram nossos companheiros até o fim da viagem, o menorzinho era pidão e chorava, me faz abrir minha sardinha rs, por bem dali dois dias deixamos ele na cachu do Juju com o menino que adotou, a branquinha grandona era super de boa e ficava sempre comigo, dormia na porta da minha barraca a noite, acho que era meu anjo do caminho, será? Capaz. Ao chegar no restaurante dos garcias, uma casa de apoio do caminho com acesso a cachoeira dos garcias e a prainha, nos jogamos na grama e preparamos um super almoço, já eram umas 15h, depois descemos na cachoeira, o cachorro grudinho foi atrás, quase se matou, tentando nos acompanhar e caiu na correnteza, nadou e foi salvo por um rapaz, chorei! Depois dessa ficamos de olho nele e no raso impedidos de ir na grande queda, tipo filho! rs. Nesse dia teve direito a música ao vivo, cerveja 12 fontes e um belo banho quente, montamos a barraca a noite e o frio caíram, a lua cheia nasceu vermelha linda, observei até o olho não querer mais ficar aberto, umas 20h/21h já dormi, fez muito frio vesti toda roupa que levei e entrei no saco de dormir.

    Dia 4 - Cachoeira dos Garcias x casa na roça abandonada (22km)
    Acordamos e fomos fazer nosso café com rapadura e granola na prainha, com sabão de coco lavei umas peças de roupa pro dia seguinte no rio, voltamos e levantamos acampamento umas 8h30, pedi para a Renilda ficar com o cachorrinho, ela tentou, colocou ele num quartinho, mas depois de uma hora de pedal lá apareceu o cachorrinho na minha perna kkkk. Nesse dia ia dando 18h já e nada de chegar em lugar nenhum rs, surgiu uma casa, chamamos, ninguém, passou uma moto e perguntamos quem morava ali, o moço falou que ninguém, decidimos ficar acampados na varanda, tinha muita plantação, um pé de onde pegamos goiaba e xuxu no dia seguinte, tudo beleza montamos a barraca quando meu amigo falou, tem uma cobra aqui, lutou engraçadamente com a cobra jogando uma garrafa de água pra ela sair da varanda onde ele ia por a barraca, era "filhotinha", parecia cascavel, armou o bote mas fugiu e eu só ouvindo tudo de dentro da minha barraca e rindo muito kkk, naquela noite não teve janta rs, ninguém quis sair pra ver se a cobra tinha ido embora, fora a lacraia que também vimos...


    Dia 5 - Casa da roça x cachu do juju x bairro são pedro (19km)
    Cedinho chegou um Sr. na casa, já fui logo pedindo desculpas por invadir rs, ele falou tudo bem, só trabalho aqui na plantação, o dono mora em caxambu, conversamos um pouco com o Sr.Zé simpático, logo seguimos, na primeira bifurcação indicava pra um lado cachoeira do caldeirão, outro cachoeira do juju e o outro bairro piracicaba, tínhamos que ir pro piracicaba e chegar em Baependi MAS passou um caminhão desses que levam cavalos, pedi informação se a juju tava longe, falou 6km, disse pro Otho que valia a pena ir, o caminhão passou e logo parou em frente chamando se não queríamos carona, aceitamos e fomos pra gaiolinha junto das bikes, 2 cachorros e uma mula que já tava lá kkkk, o chão forrado de estrume, ai tudo bem, foi uns 25 minutos no "labamba" rsrs pensei que os cachorrinhos iam vomitar, eu ria pq o moço falou, na volta é só descida, mas percebemos que não era.
    Logo chegou, deixamos a bike na casa e seguimos de trilha para a cachoeira, uns 20/30 minutos chegamos, foi o lugar mais lindo e tranquilo, só pra nós, ouvimos pink floyd e fizemos a "fotossíntese" rs, o cachorro pequenininho precisou ser vigiado pra não vir na água atrás de mim. Saindo da Juju, compramos arroz com a moça da casa onde deixamos a bike e o cachorrinho já no colo do menino morador de lá, deixamos com ele de presente rs.
    Voltamos pra estrada e pegamos o lado errado do caminho de volta, claro, se tem dois caminhos sempre pegaremos o errado kkkk, mas um senhor explicou um atalho por trilha, praticamente um single track mas chegamos. Numa das descidas do dia, freei errado com o dianteiro nas pedrinhas e cai, me ralei toda, fiz os curativos e chegamos no bairro de Piracicaba, paramos pra fazer o almoço, o céu tava preto mas chegamos em São Pedro bem a tempo da chuvinha, nesse dia choveu bem a noite (mas no outro dia já tava tudo seco), paramos na mercearia do bairro, tomamos um café e eu fui lavar melhor o meu ferimento, pedimos abrigo e o Sr. Chico foi muito gentil e deixou ficar no seu quintal, coberto ainda por cima, também teve banho quente, fora o wifi. Uma família muito legal. Nesse bairro tinha a cachoeira do Itaguá, mas não fomos.

    Dia 6 - bairro São Pedro x Gamarra x Baependi x Caxambu (35km)
    Descobrimos que dava ainda pra ir para Baependi passando pelo Gamarra, pra voltar ao roteiro, fizemos isso, logo estávamos no Gamarra e na hora do almoço já chegamos em Baependi, uma cidade bem grandinha (nesse meio tempo eu perdi minhas lentes de contato na estrada e estava de óculos, tentei comprar lentes nessa cidade e comprei errado rs, o resto da viagem foi á 4 olhos que não valiam por dois rs), ao lado da igreja cozinhamos o almoço, depois tomamos um açai muito á calhar, o Otho só na coca-cola rs, seguimos para caxambu, fim de tarde chegamos na rodoviária de caxambu, conversando com um taxista falou que muita gente acampa por ali na estação antiga, resolvemos ficar, fomos pegar água mineral no parque das águas e comprar doce no centro, depois voltamos, o guarda nos deixou ficar dentro da rodoviária num cantinho pois no local fora, falou que algum bêbado poderia nos incomodar, ele vigiou as bikes a noite toda, outro anjo...bem tranquilo ficar lá, dormi que nem pedra.

    Dia 7 - Caxambu x São Lourenço x pesqueiro 13 lagos (63km)
    Pegamos a estrada de terra de caxambu para São Lourenço logo após visitar o parque das águas de Caxambu, entrando antes das 7h não paga, tem várias fontes de água com gás natural, cada fonte diz que é medicinal e ajuda em uma coisa no corpo, eu tomei todas rsrs.
    Chegando em São Lourenço demos um tempo na praça, depois fomos numa bicicletaria que consegui contato pra me informar onde seria bom acampar, o Giuliano nos deu dicas, falou que dava pra chegar em Virginia, comprei um par de luvas pq minha mão estava machucada do tombo, melhor coisa que fiz, seguimos, chegamos num barzinho já era noite, teve uma boa conversa com o dono e o Sr. José carlos, paulista que se mudou a 3 meses para Minas e está amando, mas não conseguimos pouso, seguimos para o pesqueiro 13 lagos afim de acampar, o trecho era de asfalto, o Oto ligou sua super lanterna, a noite estava mega estrelada as vezes ficávamos no breu só pra ver, depois de uns 5km chegamos no pesqueiro, o Sr. Mauro atendeu e falou que não tinha camping, pensei, Meu Deus, não aguento mais pedalar e tá escuro, ai perguntei quanto era o chalé, ele fez um preço especial, como era dia de semana ficamos com um chalé pra cada um ( o chalé era enorme pra três pessoas) por 50 reais com café da manhã, faziam 7 dias eu não via uma cama, aproveitei muito bem viu, só que em compensação não consegui observar as estrelas de tão cansada.

    Dia 8 - Pesqueiro x Virginia x Passa quatro (26km)
    No café da manhã conversamos muito com o Sr. Mauro, um ex-paulista rs, tinha empresas no ABC até que percebeu que envelhecia sem viver de fato, depois de umas visitas pra Minas resolveu ficar, abriu o pesqueiro e vêm expandindo com chalés, fará um camping também e tem novas ideias em rotas de cicloturismo por Virginia/MG e região, nós falamos de tudo, do modo de viver dos mineiros e paulistas principalmente, filosofias para abrir a mente! Depois ele me emprestou um pouco de iodo pro machucado, seguimos para passa quatro, eu aproveitei muito os últimos momentos de pedal, umas 14h chegamos na rodoviária de Passa-quatro, a cadela branquinha ainda conosco, o Otho decidiu que ia continuar pedalando pra São Thomé e Capitólio, eu comprei a passagem das 17h, ao entrar no ônibus a despedida da branquinha foi cruel, mas o que eu podia fazer?.
    Foram dias de muito sol, mas assim que peguei a BR de bus, chuva, vi que tive muita sorte. Mas muita sorte mesmo, pois além do sol em março, nada na minha bike quebrou, nem o pneu furou, foram pouquíssimos aborrecimentos nessa cicloviagem, tipo 2% rs, prefiro chamar de aprendizado.
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    Agradeço á todos que nos ajudaram pelo caminho, os moradores Sr. José Antônio do Guapiara foi um anjo, Sr. Chico do bairro São Pedro e sua esposa, o casal Garcia: Juninho e Renilda, O Sr. Mauro do Pesqueiro 13 lagos, O guarda da rodoviária de Caxambu! e taxistas, pessoas que conversei nos grupos de cicloturismo e nos deram dicas, pessoas que já tinham feito e encontramos na cidade e também nos ajudou, A querida Abiqueila que emprestou mais uma vez seus alforges ♥, se esqueci de alguém perdoem, vou adicionando ao lembrar, mas sou grata!!

    Nathachi_Aventureira
    Nathachi_Aventureira

    Publicado em 01/10/2017 23:24

    Realizada de 10/03/2017 até 17/03/2017

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    18 Comentários
    Nathachi_Aventureira 05/01/2018 10:38

    Oii Luís Felipe, desculpe a demora! Eu usei alforges de uma amiga, eram alforges curtlo cada um com 35L se não me engano modelo overland, por dentro eu coloquei sacos de ração de cachorro (devidamente higienizados e com uma fita de mochila costurada na ponta que dava pra fechar e o transformava em saco estanque, se quiser mando fotos), além disso levei minha barraca falcon 2, saco de dormir se nao me engano um ferrino 0 grau, isolante EVA, roupas de frio e segunda pele fleece pra dormir, roupas de pedal umas 2 mudas, levei um fogareiro simples que comprei de um amigo é similar a esse aqui (https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-731129291-mini-fogareiro-a-gas-_JM ) e levei um gás tekgas (continua)

    Nathachi_Aventureira 05/01/2018 10:38

    cometi o erro de levar bastante comida tipo kits de arroz comum, tempero, arroz, linguiça defumada, feijão, macarrão, o PF no caminho é barato nas cidades e pelo menos uma vez por dia passa numa venda, fazendo de novo eu levaria apenas uma ou duas refeições comigo pra cozinhar. No mais minha bike é uma mountain bike simples, caloi t type de 1900 e bolinha, apenas revisada, eu cometi o erro de ir com pneus hibridos, o de cravo seria melhor, com certeza uma bike com melhor suspensão e etc seria melhor, mas vc consegue ir tendo uma mountain bike resistente e revisada comum (continua)

    Nathachi_Aventureira 05/01/2018 10:39

    levei algumas ferramentas, remendos, câmara, bomba, ferramenta para remendo de corrente, cabo de freio, levei também enforca gato para improvisos, silvertape, lixa, cola, lanterna, cordinhas de elástico, se vc quiser te mando um checklist completo. - Como eu coloquei os alforges, no bagageiro é só prender as presilhas do alforge, o da curtlo era muito bom... meu bagageiro era simples, mas não deu nenhum problema. Qualquer coisa vc pode perguntar, mas vai, como for possível e no caminho se faltar algo vc improvisa ;)

    Jone Rodrigues 25/02/2019 20:04

    Parabéns pelo Pedal!!!

    Fael Fepi 29/05/2019 10:34

    Muito legal o seu relato. Parabéns !

    Olá Nathachi! Caramba! MUITOOO obrigado pelas infos! Só acabei vendo agora! Não entro aqui no aventurebox há mais de 1 ano! Sensacional! Acabei indo ano passado no Encontro Nacional de Cicloturismo! Foi muito enriquecedor como fonte de aprendizado no cicloturismo! Novamente, mais uma vez, muito obrigado pelo check list total!

    Leo Aras 13/01/2020 12:00

    Show de bola !!! Eu ainda não fiz uma cicloviagem por desconhecer a logística e em termos de segurança também, por isso que penso em ir com alguém ou um grupo. Mas você está de parabéns pela coragem e determinação. Uma experiência dessa, sem dúvidas, é transformadora !

    Lucas Santana 21/01/2021 20:22

    arabéns belo pedal. Estou estudando para ir logo mais também!

    Nathachi_Aventureira

    Nathachi_Aventureira

    São Paulo

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    Apaixonada por trekking e aventuras! Formada em condução de turismo de aventura pelo Senac SBC, nos times do: projeto Mochila de Batom e da Outward bound Brasil.

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    www.instagram.com/nathachi_aventureira/


    Mínimo Impacto
    Manifesto
    Rox

    Dri @Drilify, Renan Cavichi e mais 442 pessoas apoiam o manifesto.