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Profundo no Mundo 28/08/2015 15:19
    Tulum: Zona Arqueológica

    Tulum: Zona Arqueológica

    No segundo dia em Tulum, fomos conhecer as Ruínas Maias e depois queríamos curtir uma praia, mas tivemos uma surpresinha desagradável...

    Hiking

    No segundo dia da nossa viagem a Tulum, depois de mergulhar nos Cenotes, fomos conhecer as famosas ruínas maias da região.

    Pegamos um taxi do hotel onde estávamos hospedados em direção à Zona Arqueológica, e o motorista nos informou que existem 2 portões para o parque: um mais perto da cidade, que fica a 750m da entrada principal, e outro mais perto da praia, que fica a 350m.

    Com o sol que faz em Tulum, e sabendo que ainda andaríamos bastante dentro do parque em si, pedimos para ele nos deixar mais perto da praia. Foram MX$70 (R$15, aproximadamente), e levamos cerca de 10min para chegar.

    Outra opção para visitar a Zona Arqueológica de Tulum é pegar o ônibus da ADO (saindo de Cancún ou Playa del Carmen) com destino direto para o parque, como já explicamos nesse post aqui.

    A Zona Arqueológica fica localizada dentro do Parque Nacional de Tulum, e é o terceiro sítio arqueológico mais visitado do México (atrás apenas de Teotihuacan e Chichén Itzá). A entrada no Parque custa MX$62 (R$14) e o horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 8h às 17h.

    Sendo um lugar que atrai muitos turistas, o mais recomendado é chegar bem cedo, para fugir da muvuca — nós tentamos, mas não conseguimos. Chegamos por volta das 10h, e foi difícil conseguir uma foto das ruínas sem algum turista passando na frente.

    Falando em foto, vale lembrar que é proibida a entrada com tripés de câmera e é cobrada uma taxa extra para quem estiver carregando uma câmera de vídeo (cerca de MX$45).

    O parque é aberto, e lá geralmente faz muito sol, portanto, não esqueça o protetor solar e lembre de comprar uma garrafinha de água logo na entrada (nós não compramos, e fez muita falta durante o passeio)!

    De origem maia, o termo Tulum significa "parede" e a cidade leva esse nome pois se encontra cercada por uma grande muralha de pedra, de cerca de 5m de espessura. Mas lá, descobrimos que esse nome só foi utilizado para designar a cidade mais tarde, quando ela já se encontrava em ruínas. Na época dos maias, a cidade levava o nome de Zamá, que significa "amanhecer", uma vez que é neste ponto que se observa os primeiros raios do nascer do sol no México.

    Essa grande muralha de pedra servia também para dividir a cidade, segregando a "elite" da população "comum". Dentro da zona cercada, encontravam-se vários edifícios públicos, cívicos e religiosos. Lá viviam sacerdotes, astrônomos, matemáticos, arquitetos e engenheiros. O restante da população vivia na região "desprotegida".

    Independente de quem vivia dentro ou fora das muralhas de Tulum, o fato é que hoje a região é dominada por outra espécie, os lagartos e iguanas. Eles estão por toda parte: na grama, no meio do caminho de pedra e cascalho, no interior e em cima das ruínas... Perdemos a conta de quantos dinossaurinhos (parece, vai?) vimos durante a nossa visita.

    O interior do parque é muito bonito, com bastante área verde, e bem organizado. As ruínas em si são pequenas, seguindo o estilo arquitetônico denominado Costa Oriental, mas são também muito bonitas.

    Infelizmente o acesso direto às ruínas estava interditado, por motivos de conservação das obras. Então não pudermos entrar ou subir em nenhuma delas, nem mesmo no "El Castillo" (foto abaixo), o edifício mais famoso do parque.

    No entanto, a principal atração da Zona Arqueológica não são as ruínas em si, mas a sua localização. A região está situada no ponto mais alto da cidade, em um penhasco que tem como pano de fundo nada menos que o mar azul-turquesa do Caribe.

    Fomos para lá com a intenção de, depois do passeio histórico, curtir uma praia — conhecida por ser uma das mais bonitas de toda a Riviera Maia — e relaxar um pouco, mas, quando chegamos, fomos surpreendidos pela quantidade de sargaço presente na praia.

    Era tanto sargaço que o mar estava praticamente marrom (!!) e não dava a menor vontade (nem coragem) de entrar na água. Na verdade, nós vacilamos em não ter pesquisado antes a situação das praias de Tulum, pois o sargaço é um problema que está pertubando quase toda a costa da Península de Yucatán (Cancún e Playa del Carmen também estão afetados).

    Enfim, não deu para curtir uma praia, mas a visita ao Parque Nacional e à Zona Arqueológica já fizeram valer (e muito!) todo o passeio.

    Descubra mais sobre o projeto Profundo no Mundo no nosso blog! E, pra continuar acompanhando a nossa viagem, curte a nossa página no Facebook e segue o nosso Instagram! Sempre tem fotinhos novas e outras curiosidades da viagem... =)

    Valeu e até a próxima!

    6 Comentários
    Renan Cavichi 29/08/2015 18:41

    Fiquei fascinado com a cultura Inca quando fizemos a Trilha Inca até Machu Picchu. Deve ser muito legal fazer essa imersão na cultura Maia também! Valeu a dica!

    Mariana Ricatieri 29/08/2015 19:15

    Fantástico!!!

    Profundo no Mundo 30/08/2015 13:18

    Oi Renan! O Rafa tb fez a trilha inca e amou!! Eu ainda quero conhecer... Foi minha primeira vez visitando algo do tipo e gostei muito! Estamos indo pra Cidade do Mexico semana que vem, e vamos conhecer Teotihuacan, outro sitio arqueologico de ruinas maias. Depois a gente conta aqui como foi! :)

    Viajando na Viaje 02/09/2015 01:53

    que irado Tulum!!! me lembro ter acampado na praia publica logo depois de passar pelas ruínas. Lgar fantástico mesmo! Abracos

    Carlos Araújo 01/11/2015 13:15

    É um sonho de infância meu ver esses sítios arqueológicos mexicanos. E em Tulum, há a perfeita combinação das ruínas com a paisagem local... excluindo os sargaços, claro rsss

    Profundo no Mundo 06/11/2015 21:39

    É uma combinação pereita mesmo, Carlos!! Pena que quando fomos estava assim, lotado de sargaços... mas mesmo assim, é muito bonito ver o mar como pano de fundo das ruínas! Vale a viagem!

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