AventureBox
Crie sua conta Entrar Explorar Principal
Peter Tofte 11/08/2020 20:24
    Cachoeiras com emoção

    Cachoeiras com emoção

    Trekking para visitar 3 cachoeiras bonitas da Chapada.

    Acampamento Trekking Cânion

    Este trekking foi feito no período da pandemia e só agora divulgado. Isto para não incentivar as pessoas a fazerem o mesmo, porque esta trilha foi feita em condições muito específicas: trilha deserta em local selvagem, sem entrar em cidades, contato mínimo durante a viagem (bombeiros de postos de gasolina), apenas 3 participantes sem sintomas e que seguiam rigidamente a quarentena antes da trilha e obediência ao protocolo (distanciamento, uso de máscaras, não compartilhamento de utensílios).

    Partimos de Salvador quinta feira ao meio dia. Como todas as pousadas e hostels de Andaraí e Mucugê estavam fechadas e as cidades bloqueadas para visitantes, decidimos acampar na beira do rio Garapa, acessível para carro, pouco antes de Andaraí, o começo da velha estrada do garimpo. Local tranquilo e deserto numa quinta a noite.

    Chegamos ao escurecer e montamos a barraca e a tarp. Preparamos a janta, o Fábio testando o seu fogareiro de combustão pirolítica DIY. Ele trouxe cerveja artesanal de produção própria e eu uma garrafa de vinho e uma bandeja de queijos. Começo bom de viagem. Vantagens do car camping. Não levamos estas coisas em trilhas!

    Noite de sono tranquila. Pequena chuva durante a madrugada.

    SEXTOU

    Acordamos logo que clareou.

    Nosso acampamento ao amanhecer.

    Combinamos que deveríamos estar em Mucugê (60 km adiante) as 9 da manhã. Aproveitamos a “hora dourada” para tirarmos fotos das margens do Garapa. Lindo local, muito frequentado pelos moradores de Andaraí nos finais de semana.

    Hora dourada. Um pouco acima tem uma queda d'água no Rio Garapa.

    Rio Garapa

    Chegamos em Mucugê no horário. Uma amiga já nos esperava na entrada da cidade. Todos de máscara, seguindo o protocolo, cumprimentos com o cotovelo. Voltamos 10 km na estrada até o ponto onde começa a trilha para as cachoeiras. Um platô a cerca de 1.000 de altitude. Lá combinamos o resgate e ela retornou para Mucugê com o carro de Fábio.

    Já tinha gravado no Wikiloc para uso offline o tracklog excelente do FAEL, da trilha Cachoeira 3 Barras e Cristais, nossos objetivos.

    O primeiro trecho, até o rio Piabas, é muito tranquilo. Trilha pisada, com muitos sinais riscados nas pedras (setas brancas e um peixe cor laranja). Nos lajeados esta marcação era bem útil. Assim o celular ficou a maior parte do tempo no bolso. Com meia hora chegamos a um mirante que avistava lá embaixo o vale e o rio Piabas.

    Mais acima, do outro lado do vale, caindo de um platô, já era visível a cachu 3 Barras, ainda cerca de 3 horas de distância. Estava bem visível pelo volume de água que despencava.

    Descemos para o vale onde fizemos a primeira travessia do Piabas. Tiramos as botas porque pelo caudal de água não era possível atravessar a seco por cima de pedras e lajes. Em época mais seca deve ser bem tranquilo para atravessar o rio sem precisão de tirar o calçado.

    Do outro lado foi fácil reencontrar a trilha batida e subimos para cruzar outra vez o Piabas (neste trecho ele faz uma curva de 90 graus). Subimos uma pequena distância na margem direita verdadeira até onde o tracklog marcava outra travessia do rio. Era óbvio a necessidade de atravessar pois mato e paredão de pedra impediam continuar na mesma margem. Tiramos as botas.

    Por cerca de 20 minutos seguimos nesta margem até que, novamente, tivemos de pular de lado, descalçando as botas.

    Entramos no cânion da 3 Barras e uma mata nos acompanhou na margem. Progressão mais lenta devido as pedras, mas não difícil (tem rios cujo leito e margens são muito mais difíceis na Chapada).

    Uma hora e meia depois da primeira travessia do Piabas avistamos a 3 Barras com um grande volume de água, bombando. Tivemos outra vez que atravessar o rio porque a toca em que acamparíamos ficava do lado direito da cachoeira, quando vista de frente (quatro travessias no total).

    Três Barras.

    O poção da cachoeira é bem largo, um dos maiores que já vi na Chapada. O grande volume de água que caia provocava ondas e spray.

    Subimos para a toca, 10 metros acima do nível do poção. Ótimo local, podendo abrigar até 6 ou 7 pessoas debaixo de uma laje naquele paredão. Um arranjo de pedras com uma grelha para fogueira indicava que aquele abrigo era muito utilizado. Difícil achar área para acampar fora desta toca, terreno bem acidentado e pedregoso nos arredores.

    Tomamos banho no poção, Água gelada. E um vento frio saia debaixo da queda d’água. Cachoeiras são resfriadores naturais de ar (princípio do resfriamento evaporativo).

    Lanchamos e escolhemos os locais de dormida na toca. Fábio e Cris montaram a barraca. Eu coloquei meu saco de bivaque.

    Mais tarde tive que fazer uma parede com a tarp no lado aberto da toca porque o spray aumentou e o vento levava as gotículas para o interior do abrigo.

    A toca à direita da cachoeira. A tarp amarela formando uma parede e a tenda cinza de Fabio e Cris ao lado.

    Enquanto descansava um pouco, Fábio e Cris cataram lenha para uma fogueira, para cozinhar a janta na grelha.

    Lá pelo meio da tarde decidimos subir para o topo da cachoeira. A subida era por uma cascata seca (só deveria ter água com bastante chuva) que estava paralela a 3 Barras, numa área de mata. Bonita a vereda desta corredeira seca.

    Alcançamos a parte superior e percorremos um pouco a margem para ter uma ideia de como seria o caminho para a Cachoeira dos Cristais, mais rio acima, que iríamos visitar no dia seguinte. Percebemos que também teríamos que atravessar o rio descalços devido ao volume d’água. Voltamos e fomos ao mirante no topo da 3 Barras onde tiramos fotos.

    Voltamos para o acampamento, onde tomei mais um banho. Fábio acendeu a fogueira muito rapidamente. Já tem uma boa técnica para acender o fogo apesar da lenha molhada.

    Preparando a janta.

    No jantar um risoto ao funghi para mim e uma comida desidratada para Fábio e Cris. Eles mesmos desidratam a comida que levam para a trilha pois tem um desidratador em casa, eita casal habilidoso!

    À noite dormimos ao som da queda d’água, 30 metros a nossa direita.

    SÁBADO

    Amanheceu com tempo nublado mas o volume d’água da cachoeira caiu pela metade. Sem chuvas, ela drenou a água e o caudal diminuiu.

    Partimos nove horas para a Cristais pelo caminho que exploramos no dia anterior. Cruzamos o rio uma vez, entramos noutro cânion e outra vez atravessamos o rio. Após uma hora e outra travessia chegamos a Cristais, escondida numa curva do cânion estreito (bem mais estreito que o da 3 Barras). Bela cachoeira.

    Cris tirou fotos com sua câmera e eu com meu celular. Há uma toca de frente para a cachoeira mas apenas 2 metros acima do rio. Sinais na toca indicavam claramente que o rio a inundava. Ou seja, muito arriscado dormir lá.

    Toca pouco acima do rio.

    Fábio notou um ninho no topo de uma pequena árvore as margens do rio, 4 metros de altura acima do nível d’água. Quando olhamos melhor percebemos que era um bolo de capim seco que uma grande cheia do rio havia colocado lá em cima. Um arrepio passou por nossas colunas. Aquele não era um local para estar no caso de muita chuva e trombas d’água. Até a fuga seria difícil a depender da velocidade de subida da água já que o cânion é estreito. E naquele momento o rio já estava bem caudaloso! Imaginamos a quantidade de água que teria que descer para fazer aquilo.

    Por isto na Chapada a melhor época para visitar a parte baixa de cachoeiras dentro de cânions é na época mais seca, de julho a outubro. Junho é mês de transição. Dezembro a março são meses perigosos.

    Fomos visitar a cachoeira do Bequinho, num pequeno desfiladeiro lateral pertinho da Cristais, do outro lado do rio. Linda, fica no fundo de um cânion de 100 metros de comprimento e totalmente na sombra. É, entre aquelas que conheço, a cachoeira da Chapada que fica no cânion mais estreito, 5 metros no máximo. Não fomos para baixo dela porque exigiria que nadássemos até lá.

    A queda d'água ao fundo, o filete bem ao centro da foto.

    Ela facilmente passaria despercebida porque a entrada discreta do seu cânion fica escondida por grandes árvores. Apenas fomos porque o amigo FAEL deu esta dica.

    Depois das fotos voltamos a Cristal onde tomei um banho de rio. Lanchamos e começou a garoar. Decidimos obviamente voltar para nosso acampamento na 3 Barras.

    No caminho, para evitar pisar numa rocha molhada e com limo, pisei num galho de árvore horizontal ao lado da pedra. O galho estava podre e perdi o apoio, girei 180 graus e caí de um metro de altura, de costas no chão. O primeiro impacto foi amortecido pela mochila mas em seguida a lombar atingiu algo duro. Senti uma dor lancinante. Cris gritou para não me mover devido a coluna. Não tive paciência e tentei me levantar para saber logo se a coluna estava inteira. Felizmente me movi. Após alguns minutos me senti melhor e recomeçamos a andar. A dor caiu para o limite do razoável. O impacto ficou todo no meu cóccix. Ainda tive muita sorte porque não havia uma pedra no lugar em que minha cabeça bateu. Um corte sangrando na palma da mão indicava que na queda tentei segurar em algo.

    Depois de uma hora chegamos a nossa luxuosa toca. Na ocasião perguntei se deveríamos voltar para o ponto da 1ª travessia e acampar lá para passar a noite, já que seria mais seguro. Mas opinei que o tempo estava bonito e o caudal d’água diminuiu pela metade desde o dia anterior, além do trabalho de arrumar a mochila e depois armar novo acampamento com apenas uma hora e meia de andada. A preguiça prevaleceu e decidimos ficar ali. A comodidade da toca com seu fogão e a boniteza do lugar também falaram alto. E a porrada que recebi na queda me desestimulou a fazer mais um esforço.

    O sol reapareceu. A toca pega o sol da tarde, não o da manhã. Aproveitamos para tirar fotos detrás da cachoeira porque descobrimos que na continuação da toca ela se liga a queda d’água. É possível um intrépido até tomar uma ducha num platô intermediário, sem descer para o poção, 10 metros abaixo.

    Cerca de uma hora depois uma leve chuva. Com pouco tempo notamos que a cachoeira ficou bem mais forte. Ao escurecer já tinha retornado ao nível de quando chegamos no dia anterior. O spray voltou a atingir a toca, aporrinhando. Mas agora já era tarde para descer o rio.

    Fiquei admirado como tão pouca chuva aumentava daquele jeito o fluxo d’água. Aventei duas hipóteses: nos platôs mais altos poderia ter chovido mais ou a bacia de captação do Piabas é muito grande rio acima. O solo pedregoso não absorve água e a conduz rapidamente para o rio.

    Na hora do jantar a cachoeira já estava bem mais forte que no dia de nossa chegada e tivemos de vestir as capas de chuva devido ao spray horizontal que entrava debaixo da toca. Descobrimos aí que ela só é boa quando não tem muita água na cachoeira. Paciência, era o único local razoável para acampar. Em todo caso acreditava que pior do que quando chegamos não podia ficar. Antes de sair de Salvador vi na previsão que choveria, porém no máximo 4 a 5 mm/dia até domingo, amanhã, quando pararia de chover.

    Esqueci de um ditado do mercado financeiro: “No fundo do poço ainda tem um alçapão para o porão”.

    No jantar, também feito na fogueira, comi uma liofilizada horrível fazendo força para engolir. Enquanto isso Cris e Fábio comiam um feijão desidratado com bacon, de dar água na boca. Que inveja. Me ofereceram, mas aquela altura já estava entupido.

    Escureceu e o barulhão que vinha da cachoeira indicava que a coisa estava ficando feia. Combinamos acordar cedo pois teríamos de estar meio-dia de amanhã na estrada para o resgate. Coloquei o despertador para 5 e meia.

    Durante a noite o spray (que parecia chuva!) e o vento, que vinham da cachoeira incomodaram. Olhava para o céu, que intercalava entre nublado e estrelado. O barulho era grande. O som era de mil chuveiros (TXXXIIIIII) com um som mais ameaçador de fundo, grave, BBBBRRRRUUUUUU, o barulho contínuo da água se chocando violentamente nas pedras ao pé da queda.

    Não consegui dormir mais do que 2 ou 3 horas durante a noite. Senti um pouco de frio porque meu saco de bivaque resolveu rasgar nas costuras termo coladas (uma porcaria o bivy Survival Zone da RAB). Apesar da parede feita pelo tecido da tarp um pouco de spray ainda me atingia. Tive que enfiar os pés na minha mochila impermeável e usar meu poncho de silnylon para evitar a molhação, já que não dispunha mais do saco de bivaque. Enfim, noite de cão, apesar de estar dentro de uma toca.

    Para Cris e Fábio também não foi muito diferente. O spray entrou entre o teto e o sobreteto da tenda, passou pelo tecido telado do teto e alagou o fundo da barraca no seu interior. Tiveram que tomar cuidado para que o saco de dormir não tocasse o chão para não encharcar, mantendo-o em cima do isolante. Mas ainda conseguiram dormir melhor do que eu.

    Num momento tive de sair da toca de noite porque a força do vento que vinha da cachoeira soltou uma amarração que prendia parte da tarp na parede de rocha, permitido a entrada de mais água no meu "quarto". Ali ao desabrigo, enquanto prendia novamente o cordolete, percebi toda a fúria da cachoeira. O forte spray que me molhava já havia feito uma poça grande no chão abrigado debaixo da toca na área da cozinha.

    Feito o conserto entrei no meu quarto. Mas nada de sono. Sabia que amanhã teríamos 4 travessias de rio. Será que conseguiríamos ou ficaríamos ilhados?

    DOMINGO

    Amanheceu com pequena trégua na chuva. Rapidamente calcei a bota para ver o estado das coisas. E não estava bonito. A cachoeira ainda estrondava a direita. O pé dela estava espumando e o poção parecia um mar negro e tempestuoso com ondas e carneirinhos. Espuma se acumulava nas margens. O grande poção subiu cerca de 15 a 30 cm durante a noite.

    Três Barras bombando. A tarp amarela formando a parede para evitar o spray na minha parte da toca está bem visível.

    Combinamos ontem que só tomaríamos café depois do último cruze do rio. Rapidamente enfiamos as coisas na mochila e partimos as 06:35. Acertamos que desta vez atravessaríamos o rio calçando as botas. Com correnteza e pedras era arriscado cruzar descalço além da perda de tempo para descalçar/calçar. No caminho do primeiro ponto de travessia, apenas a 100 metros da toca, as pilhas de gravetos e lenha seca estavam acumulados dois metros acima de nós nas margens. Indicavam que o rio costuma subir bem mais do que agora. Não queríamos esperar para testemunhar isto. Aí sem dúvida ficaríamos presos. Em todo caso tínhamos comida extra que racionada dava para mais dois dias.

    Usamos a técnica de travessia em correnteza. Procuramos pontos onde ela era menor (rio mais largo), com menos pedras e fundo regular, sem buracos ou canaletas profundas. Caminhamos de lado como caranguejos, olhando de frente para a correnteza a montante. Os bastões não só serviam como apoio mas para sondar onde colocaríamos o pé a seguir. A força da água empurrava o pé para trás quando tentávamos pisar no fundo do rio. Muita calma nesta hora.

    Atravessamos com água acima dos joelhos. Ficamos aliviados pois as demais sabíamos que seriam mais fáceis.

    Baixamos o rio e cruzamos os outros pontos sem dificuldades. Encontramos a nossa pegada da ida na areia, o que sinalizava o que suspeitávamos, que não tinha chovido tanto. Imaginem se chovesse muito!

    Por volta de 8:15 cruzamos o último ponto e só tínhamos agora a subida para a rodovia. Paramos ali para comer. Fábio rapidamente ferveu água no fogareiro a álcool para o café solúvel dele e para meu capuccino instantâneo. Comemos e percebemos que aquele ponto realmente seria uma acampada tranquila se tivéssemos decidido sair ontem da toca. Fora do cânion e após a última travessia não havia mais perigo de ficarmos ilhados.

    Fazia um dia lindo, sem nuvens no céu! Mas a água demora para drenar da bacia hidrográfica.

    Subimos sem pressa porque estávamos no máximo a duas horas da rodovia. Chegamos 10 e pouco e ainda esperamos quase duas horas até o resgate combinado. Voltamos a Mucugê onde deixamos nossa resgatista.

    Oito da noite já estávamos em Salvador, debaixo de chuva.

    Visitamos três das cachoeiras mais bonitas da Chapada, com emoção!

    P.S. Trilha deserta, só a gente.

    DICAS E LIÇÕES

    Olhar sempre a previsão do tempo, mas lembrando que ela falha por vezes na Chapada. Ir na época seca. Mesmo na época intermediária há risco. Evitar a estação das chuvas.

    O rio Piabas é conhecido pelos guias da região por ser traiçoeiro. Sobe rápido e pode aumentar muito. Provavelmente aquilo que mencionei: uma grande bacia de captação em terreno rochoso.

    Leito de rio pedregoso e molhado é perigoso. Ande lentamente prestando muita atenção aonde pisa.

    Quanto mais estreito e vertical um cânion de rio mais arriscado é.

    Navegação fácil nesta trilha que inexplicavelmente fica totalmente fora do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

    A área é selvagem. Há relato de encontros com bandos de caititus que obrigaram os trilheiros a correr. Eles podem ser agressivos se sentirem-se ameaçados.

    Não deixe a preguiça decidir por você. Mude de acampamento voltando para área segura se não tiver certeza da meteorologia.

    Relato dedicado a Cris e Fabio. Safos, tranquilos, bem humorados e grandes companheiros de trilha!

    Peter Tofte
    Peter Tofte

    Publicado em 11/08/2020 20:24

    Realizada de 18/06/2020 até 21/06/2020

    Visualizações

    908

    7 Comentários
    Fael Fepi 11/08/2020 21:10

    Massa Peter. Muito feliz pelo sucesso e ter feito as três Cachoeiras, mesmo com o susto da queda. É um roteiro bem peculiar na Região da Chapada. Abraços 👏

    Fabio Fliess 11/08/2020 21:56

    Belo relato Peter, como sempre. Depois de ler fico sempre tentado pra conhecer a Chapada. E que bom que o tombo ficou no susto. Abraços.

    Ernani 12/08/2020 08:13

    Muito bom Peter! Me deixou com vontade! Se pudesse, já iria no próximo final de semana! Qual foi a Liofilizada ruim?

    Santos Valdo 12/08/2020 14:46

    Top demais Peter

    Peter Tofte 13/08/2020 07:20

    Valeu pessoal! Ernani, creio que foi um arroz com feijão liofilizado. Fiz força para tragar a comida!

    Paula @mochilaosabatico 13/08/2020 08:20

    Que sufoco molhado!

    Alberto 13/08/2020 13:41

    Saudades de vcs 4. Este lugar é lindo. Algum dia voltarei lá. Abracos!

    Peter Tofte

    Peter Tofte

    Salvador, Bahia

    Rox
    3830

    Carioca, baiano de criação, gosto de atividades ao ar livre, montanhismo e mergulho. A Chapada Diamantina, a Patagônia e o mar da Bahia são os meus destinos mais frequentes.

    Mapa de Aventuras


    Mínimo Impacto
    Manifesto
    Rox

    Bruno Negreiros, Fabio Fliess e mais 441 pessoas apoiam o manifesto.