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Peter Tofte 20/07/2023 11:49
    Orobó!

    Orobó!

    Travessia bonita de dois dias pela serra do Orobó em Ruy barbosa/BA. E duas noites maravilhosas no Rancho Recanto da Chapada

    Trekking Montañismo

    No aniversário da minha namorada fomos ao Capão. Jantamos no charmoso restaurante da pousada Lagoa das Cores e ali, sobre uma mesa, um livro guia da Chapada Diamantina. Comecei a folhear mas logo fiquei entediado. A maioria dos atrativos mostrados eram batidos, mesmice e, hoje em dia, conheço muito mais da Chapada do que aquele guia.

    Quase deixando o livro de lado encontro uma página falando de Ruy Barbosa/BA e a travessia da Serra do Orobó. Esta última nunca havia ouvido falar. Fiquei atraido pelo desconhecido e pela sonoridade do nome: Orobó.

    Voltando a Salvador pesquisei no Google e no You.Tube. Encontrei pouca coisa sobre a travessia. Mas achei vídeos do Matheus Boa Sorte, um viajante produtor de vídeos de excelente qualidade mostrando as belezas da Bahia e, no caso específico, do município de Ruy Barbosa.

    Ali assisti uma entrevista de Leonardo Santos, escritor e ambientalista, dono do Rancho Recanto da Chapada, com um projeto ambiental e cultural muito interessante.

    Consegui o contato dele, que me passou dicas importantes, e fiz a reserva no Rancho, para a noite da chegada em Ruy Barbosa, vindo de Salvador, e quando chegássemos da travessia.

    No Wikiloc, apenas uma trilha gravada da Travessia do Orobó. Tratei de salvar.

    Planejei primeiro ir com meu filho no final das férias escolares, mas na data agendada, um pequeno problema médico impediu-o de ir, enquanto ele tomava a medicação.

    No final de semana seguinte, ele não poderia. Porém, minha namorada, sim, ela não teria plantão. Nós precisavamos esticar as pernas numa trilha, pois em duas semanas estaríamos fazendo senderos nos Andes peruanos. Refiz a reserva no Rancho.

    Pegamos o carro saindo meio dia de Salvador e seguimos, via estrada do Feijão (BA 052) até Baixa Grande e lá dobramos para Macajuba e Ruy Barbosa. Há a alternativa de ir pela BR 242 (a mesma que vai para Lençois e Capão) mas essa não está atualmente bem conservada e com tráfego intenso de caminhões.

    Após 4 horas chegamos em Ruy Barbosa onde Elizabete, esposa de Leonardo, avisou via zap que ele estaria esperando a gente em Morro das Flores, pequena vila histórica no município. Perguntei por um bom restaurante pois não haviamos almoçado. Após comer da famosa carne de sol da região, seguimos para a localidade, cerca de 18 km adiante.

    Morro das Flores foi um pouso de tropeiros que faziam o comércio entre o Recôncavo baiano e as cidades diamantíferas da Chapada. Tem ainda uns casarões históricos lindos.

    Lá encontramios Leonardo e passamos a seguir o carro dele rumo ao Recanto, 3,5 km de estrada de chão. Ele parou num mirante e observamos a beleza da serra do Orobó ao fundo.

    No horizonte, a serra do Orobó.

    Algumas porteiras depois chegamos numa bonita fazenda ao pé da serra, com mata subindo pelas encostas. Aquele trecho da serra é conhecido por serra do Senhor, em referência a um curandeiro espírita que residia no local.

    Na bem preservada sede da fazenda, um bonito museu (Museu de Artes e Ofícios do Orobó), com dezenas de peças históricas contando um pouco sobre a região. Leonardo mostrava e explicava a história por trás das peças. Me chamou a atenção a espada do coronel Militão, com o brasão da época da República (1889) e a coleção de facas (cutelaria nordestina).

    E também a cabeçada com bridão, de prata, de Passarinho, cangaceiro do bando de lampião.

    O IPHAN considera o local como o segundo maior acervo histórico da Chapada. E tudo mantido com recursos próprios.

    E ainda dezenas de belas obras de arte de artistas da região, mostrando o talento artístico do pessoal de Ruy Barbosa.

    Sobre uma mesa, dezenas de garrafas com cachaças temperadas com ervas da região, elaboradas pelo Leonardo. Cada uma delas com um período mínimo de 2 anos de maturação. Cambuí, jatobá, catuaba, caçutinga, alecrim de vaqueiro, umburana, jericó, capim da serra, batatinha de teiú ou com a combinação de mais de uma erva. O Leo gostava de fazer experimentos.

    Armamos a tenda na área de camping, o jardim, já no escuro. Eu já meio alto de tanto provar as cachaças temperadas. O lugar é lindo com uma vegetação bonita escolhida a dedo.

    Conta com uma cozinha comunitária bem arrumada e banheiros limpos com chuveiro quente.

    Após o banho, Leonardo nos convidou para a fogueira comunal, um círculo onde acendeu o fogo, e continuamos apreciando as cachaças temperadas e o vinho que trouxemos de Salvador. Temperatura agradabilíssima em torno dos 19 - 20º C. Conversa idem, onde Leonardo mostrava toda sua erudição. Conhece muito da região e da sua história. Além disto é um guia para ornitólogos e bird watching, conhecedor da mata, um autêntico mateiro.

    Ele conseguiu mobilizar a população, a Pastoral da Terra, o MP e até a Polícia para impedir a prospecção com uso de explosivos da serra do Orobó por parte de uma mineradora. Foi até ameaçado por conta disto. Mas tiveram sucesso! A mineradora foi embora.

    Dia seguinte, levantamos 7 horas, eu com alguma ressaca (sempre que misturo vinho com destilado). Ouvi o grasnar de jacus na mata que começava apenas a 50 metros do jardim.

    Arrumamos a mochila com o que levariamos. Deixamos a tenda Mountain 25 montada, pois dia seguinte, a noite, já estariamos de volta.

    Nossa tenda, nossa vida. A TNF Mountain 25 montada. Super confortável, muito resistente, um palácio, mas pesada.

    O belo jardim ao amanhecer.

    Levamos uma Lanshan 2 da 3F para dormir na serra, bem mais leve.

    Leonardo nos guiaria na primeira etapa, até o cruzeiro. A medida que percorríamos a mata ele mostrava as árvores, aqui uma quina, alí um jatobá, um pau d'óleo. Havia também jacarandá, putumujú, pundurú, pau ferro, guapuruvú e caboclo. A lista não termina aqui. Mostrou buracos de tatu peba, fezes do Luis Caxeiro. É uma mata atlãntica de altitude, primária, bem conservada. Ali nascia um riacho perene que abastecia Morro das Flores. Em determinado setor jatobás de 200 ou 300 anos. Três pessoas não abraçavam o tronco.

    Essa não era das maiores!

    Num pequeno pasto ele avisou que adentraríamos nas terras do Senhor da Serra, Claudiano Rabelo Moraes, um curandeiro espírita, que faleceu 15 anos atrás com a idade de 97 anos. Muita gente vinha em romaria trazendo parentes que eram curados por ele. O padastro de Leonardo é filho do Senhor.

    Mostrou uma clareira embaixo de 3 enormes jaqueiras onde o pessoal se reunia para as preces e para as curas. Lucia sentiu uma forte energia no local. Leonardo mostrou as ruínas da antiga casa do curandeiro.

    Ao subir, saímos da linha das árvores e entramos num campo rupestre basicamente de velosias e solo recoberto de quartzito branco. Eu resfolegava pois carregava 5,5 litros de água na mochila. Lucia, outros 2 litros. O caminho todo pela cumeeira da serra não tem água. Aquilo era só para beber e cozinhar nos dois dias. Banho só de lenço umedecido.

    No cruzeiro o Leonardo nos apontou a serra do Sincorá, 85 km a leste. Em setembro, época mais seca e de céu mais claro, é possível distinguir o morro do Pai Inácio. Avistavamos também a BR 242, trecho a 61 km de Itaberaba.

    O cruzeiro ali foi colocado pelos seguidores do Senhor. Uma bromélia dava um toque especial aquela cruz (uma cruz patriarcal ou de lorena, mas com a viga superior inclinada). Eu e Lucia fizemos um rápido lanche.

    Após, subimos ao cume, pouco acima, e ele deu as ultimas orientações. Encontramos já ali dois bons pontos de acampada, infelizmente com um pouco de lixo. Nos despedimos e Leonardo levou para baixo o que encontrou de lixo.

    Seguiríamos dali, o extremo Sudoeste da serra, para o outro extremo, Nordeste, já em cima de Ruy Barbosa, cerca de 25 km distante. O caminho seria inteiramente pela crista da serra com alguns altos e baixos (afinal, daí provém o nome serra).

    Caminho a percorrer.

    Entramos numa mata decidual nebular que garantia alguma sombra. Mesmo que a trilha não estivesse muito clara a crista não tinha mais que 20 a 50 metros de largura. Impossível perder o rumo.

    Depois de uma hora a partir do cruzeiro paramos para beber água, descansar e lanchar.

    O sol estava forte. A previsão era de tempo bom. Leonardo nos informou que fazia 15 dias sem chuva.

    Deparamos com uma bifurcação e a trilha a direita, mais batida, descia. Poderia ser apenas um contorno de algum obstáculo no topo. Pedi para Lúcia esperar e desci. Ao perceber que continuava descendo, sem nivelar, voltei. A opção correta era a esquerda.

    Descobrimos que a trilha certa sempre bordejava uma antiga cerca de arame farpado. Em alguns pontos os mourões estavam caídos e o arame no chão. Algum cuidado era necessário para não tropeçar neles.

    Quando a mata decidual era substituída por arbustos começava a chateação. Os arbustos cobriam a parte superior da trilha, forçando a usar os braços ou bastões para abrir caminho. Lucia volta e meia perguntava se era mesmo a trilha. Respondia que podia não ser, mas a direção era aquela. Difícil não ser, porque aquele cume de serra, como disse, não tinha mais que 20 a 50 metros de largura. A trilha suja de mato apenas significava que ali não era muito frequentado (fato!).

    Por volta de 15:40, logo antes de uma descida, com vista para o final da serra em Ruy Barbosa, vi um descampado e decidimos ali montar acampamento.

    Junto ao acampamento, vista em direção ao outro extremo da serra. A cidade de Ruy Barbosa fica logo atrás da última montanha (nosso destino).

    Primeiro armei a tenda e depois fizemos a comida. Aquela coisa fácil e meio insossa: uma massa cabelo de anjo (vermicelli) com molho de tomate de caixinha e atum. A água que sobrou do cozimento da massa eu escoeei para um caneco onde reaqueci para fazer um missoshiro (aproveitar toda água possível). Ao final do jantar ainda tinhamos 4 litros de água, para o dia seguinte.

    Admiramos o visual e o belo por do sol.

    Uma coisa que chamou a atenção é a grande extensão de mata virgem no lado E-SE, uma grande reserva florestal nativa, contrastando com o lado oposto da serra, com remanescentes de mata.

    A serra do Orobó tem uma característica única. Ao contrário da Sincorá e do Espinhaço, não corre no sentido Norte-Sul e sim, em diagonal, no sentido NE-SO, o que faz pegar bem as chuvas que vem de E-NE em ambos os lados da serra. Na Chapada e no Espinhaço de modo geral um lado (o lado Leste) é bem mais úmido e com mais chuvas que o lado Oeste (sombra das chuvas).

    Fomos dormir logo que escureceu. Noite agradável, temperatura deve ter ficado entre 18 e 20 º C. Parte da noite ventou bem mas a barraca estava bem ancorada. O chão pedregoso me obrigou a martelar os espeques com uma pedra.

    De manhã acordamos as 6 horas. Ao sair da tenda uma névoa recobria tudo. Não é a toa a existência da mata nebular no topo desta serra. Eu adoro esta névoa que dá um ar místico ao ambiente.

    Tomamos o café e desmontamos acampamento. A lavagem das panelas ficaria para depois da trilha.

    Deliciosa a caminhada com aquele tempo mais frio. Descemos para outra mata e subimos outra vez, no serrilhado da serra (porém os desníveis não eram grandes). Por volta de 8 horas o sol já havia levantado toda a névoa.

    Caminhada agradável pela mata decidual.

    Entramos noutra área de arbustos e por vezes tinha que rastrear a continuidade da trilha. Pessoas inexperientes devem usar GPS ou contratar guia.

    Por vezes a trilha bordeava o abismo, com bons mirantes.

    Por volta de nove horas chegamos num cruzamento de trilhas. Aquela que seguíamos ao longo da serra cruzava com uma que subia vindo do lado esquerdo e seguia abaixando para o lado direito (nordeste), atravessando a serra neste passo.

    Consultei no celular o Google Maps, imagem de satélite, e vi que a esquerda descia para uma fazendinha onde havia uma estrada de terra, chegando na rodovia ligando Ruy Barbosa ao Morro das Flores. Um caminho que podia ser usado se quisessemos abortar a trilha numa emergência.

    Continuamos seguindo a trilha pelo cume, agora muito mais batida e com estrume recente de gado. No alto do Dois Irmãos, o penultimo cume da serra, encontramos dois pequenos bois (garrotes). Dele se divisava o vale e o selado antes da última montanha da serra. Neste vale havia sítios e pastos.

    Olhando para trás no topo da Dois Irmãos. Parte havíamos percorrido ontem, parte hoje.

    Na descida um capim ralo e a trilha, tão clara até o cume no lado oposto, agora desaparecia. Tentei abrir o Wikiloc que até aquele momento não utilizara. Mas ele pedia para contratar o Premium (sem o qual vc não tem sua posição em local sem rede de celular). Havia utilizado na Páscoa passada e não havia dado este problema. Aí a ficha caiu. Provavelmente venceu o período de assinatura anual. O cartão de crédito onde o Wiki fazia o débito automático eu cancelei recentemente. Assim, não tendo onde debitar, o serviço foi cortado.

    Sem Wikiloc vi que a ladeira do morro convergia para uma arista que chegava num pasto lá embaixo no vale. A trilha parecia obviamente seguir por ali.

    Nada. Apenas parecia. Havia uma trilha ali anteriormente, mas as marcas de facão eram antigas. Lúcia havia questionado e não dei atenção: por onde aqueles garrotes tinham subido do pasto para o cume dos Dois Irmãos? Ela propôs procurar o caminho que o gado usou mas não dei bola. Esqueci que boi não pega normalmente caminho fechado e difícil.

    Achei que seria por ali porque reencontrei a velha cerca de arame farpado que seguimos por tanto tempo na crista. Foi uma hora de vara mato horrível. Num local, em que visualizei o pasto lá embaixo, vi uma trilha de bois subindo em direção ao selado entre os Dois Irmãos. Outra ficha caiu, mas depois de tanto vara mato voltar tudo não era opção.

    Finalmente a cerca de arame que eu seguia pela arista cheia de arbustos foi interrompida por outra cerca descendo para o vale. Esperei Lucia, que estava um pouco atrás, e descemos. Uma ladeira íngrime com terra solta. Em diversos momentos não dava para ficar em pé. Vários escorregões, descendo trechos sentados. Uma hora a mais nesta descida!

    Finalmente, arranhados e cansados, chegamos no pasto. Procuramos uma habitação para pedir água (avistamos lá de cima duas ou três casinhas no vale). Tivemos a sorte de encontrar seu Guilê e D. Marlene, que nos deram água de filtro e informaram que de fato a trilha era por aquele caminho de boi que avistei tarde demais. Devia ter prestado atenção na intuição de Lúcia. Aqueles bois seguiram por caminho muito mais fácil.

    Moral da história: se for sem guia, mantenha seu cartão de crédito atualizado nos aplicativos!

    Decidimos abortar a subida para a última montanha da serra porque já estavamos atrasados. Combinamos com Leonardo estar meio-dia em Ruy Barbosa e já eram 13:30. Ele nos esperava para levar de volta ao Rancho. Tomamos então uma estrada ligando os sítios deste vale a cidade, cerca de 4 km, mas muito mais rápido do que subir e descer a montanha.

    No caminho uma moto veio na direção contrária e para nossa surpresa era o Leonardo, que ficou preocupado com nossa demora e veio averiguar. Seu Guilê, ele sabia, provavelmente diria a ele se passamos ou não pelo vale. Acabou nos encontrando e ofereceu levar a mochila de volta para a cidade e buscar o carro onde todos caberíamos. Combinamos de nos encontrarmos num riacho mais adiante na estrada.

    Lucia esperando o carro.

    Dito e feito. Economizamos uma boa palhetada.

    Na descida para a cidade ele parou o carro e mostrou uma pilha de galhos com folhas secas a beira da estrada. No início do século passado um bebê recém nascido morreu ali. Os pais tentaram levar o bebê doente para socorro médico na cidade mas ele faleceu no trajeto. Até hoje os nativos da região ao passar ali cortam um galho e depositam no mesmo local em memória ao recém nascido. O que tem de simples tem de comovente este costume.

    Na cidade Leonardo nos levou para sua bonita casa onde fomos recebidos pela esposa, Elizabete, e o filho de 9 meses. Nos ofereceram um banho. Descobrimos então que havíamos pego carrapatos naquele pasto.

    Depois fomos comer uma carne de sol e, após, partimos os cinco para o Rancho.

    Final de tarde descansamos na barraca.

    No início da noite Leonardo novamente preparou a fogueira comunal e mais prosa com vinho e sua excelente cachaça temperada.

    Dia seguinte Elizabete ofereceu-nos uma carne de sol com cuscuz no café da manhã. Ganhei um livro sobre serpentes do Leonardo, além de capim-santo, arruda e abóboras. E dicas de livros sobre a chapada e sobre ornitologia. Levei também duas garrafas de cachaça, uma com cambuí vermelho e outra com erva doce, delícia.

    Tiramos uma foto com esta família bonita.

    Por volta de 11 horas de domingo partimos para Salvador, já com saudades da boniteza do lugar e da gentileza sertaneja, gentileza que raramente se vê nos centros urbanos maiores, personificada no Leonardo e na Elizabete.

    Última foto do Orobó, no caminho entre o Rancho e o Morro das Flores.

    Recomendo demais conhecerem a bonita Serra do Orobó e o Rancho Recanto da Chapada!

    O Recanto cobra diária de R$ 30 por pessoa no camping (apenas isto por tudo que fizeram!). A prosa e a gentileza de Leonardo e Elizabete não tem preço!

    Na Travessia do Orobó levem repelente de carrapatos e borrifem a roupa com permethrin. Ideal subir ao menos com 4 litros de água por pessoa.

    Contrate guia se não tiver experiência ou com a trilha no Wikiloc/GPS.

    Sinal de celular apenas próximo de Ruy Barbosa.

    Relato dedicado ao Leonardo, Elizabete e ao pequeno Otávio. Querem conhecer a região, sua história/natureza e a gentileza do povo do sertão? Contatem eles pelo zap 75 99935-4229.

    Instagram: @ranchorecantodachapada.

    Conhecer é preservar! A vocação natural da serra do Orobó é para atividades outdoor como trekking e bird watching, não para a mineração!

    Peter Tofte
    Peter Tofte

    Publicado en 20/07/2023 11:49

    Realizado desde 13/07/2023 al 16/07/2023

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    3 Comentarios
    Duda Borges 20/07/2023 16:37

    Excelente relato, como sempre! Gostei da dica da água, lembrou Serra Fina neste aspecto, assim como gostei da dica do repelente para os carrapatos!!! Realmente, pegou uma época fantástica para esta trilha!!!

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    Eu que já fiz e refiz essa trilha algumas boas vezes, mas ao ler esse relato deu-me vontade de ir mais uma vez e nessa, acampar! ❤️ 

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    Warley Santos 21/07/2023 18:39

    Até para quem não prática o trekking desperta a curiosidade.  Excelente relato! 

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    Peter Tofte

    Peter Tofte

    Salvador, Bahia

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    Carioca, baiano de criação, gosto de atividades ao ar livre, montanhismo e mergulho. A Chapada Diamantina, a Patagônia e o mar da Bahia são os meus destinos mais frequentes.

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