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Eduardo Sato 03/11/2016 04:13
    Monte Fuji, Rota Fujinomiya (Parte 2: Estações 9~fim)

    Monte Fuji, Rota Fujinomiya (Parte 2: Estações 9~fim)

    Bônus perrengue no final!

    Hiking Montanhismo

    Parte 01: https://aventurebox.com/satoedu/monte-fuji-rota-fujinomiya-parte-1-estacoes-59/report

    Bom, chegamos à nona estação (3460m). Temos nas fotos: um café superfaturado que não custa mais de Y100 lá embaixo, o carimbo do bastão e uma geral da estação. O sol é forte e queima sem dó e sem perceber, então pode caprichar no protetor solar.

    Continuando (falta pouco, prometo)...

    Passamos mais um torii

    E finalmente chegamos à... NONA ESTAÇÃO E MEIA! Eu ainda acho que isso é uma pegadinha japonesa, porque não tem outra explicação! O andante a esta altura já está morto, só quer saber de chegar lá em cima pra se atirar ao chão e tem mais uma parada no meio do caminho! Seguimos adiante já pensando se vai ter um 9.75, 9.92, 9.99 e meio...

    Mas definitivamente estamos chegando!

    E FINALMENTE chegamos ao cume! Daí você chega lá em cima e dá de cara com civilização: (da esquerda para direita, um restaurante/refúgio, agência dos correios, um templo e uma lojinha de souvenirs)

    Saí correndo pra postar meus postais porque faltavam cinco minutos pra agência fechar e não tinha percebido o horário :D

    Depois passei pra carimbar o bastão e larguei a mochila enquanto me recompunha. Existe um circuito ao redor da cratera que leva ao ponto mais alto (3776m), onde fica a estação meteorológica que hoje está abandonada. Acabei não fazendo e me arrependo até hoje.

    E a cratera:

    E aproveitar pra relaxar sentado confortavelmente em aconchegantes rochas vulcânicas:

    Península Izu. Ali no meio acho que são as cidades de Numazu e/ou Mishima.

    A hora agora é de voltar. A rota Fujinomiya volta exatamente pelo mesmo caminho de ida, só que descendo você tem uma vista melhor (a ida estava toda nublada, era um mar de nuvens).

    Começa a cair o dia e as nuvens voltam a encobrir a região; podia-se ver relâmpagos das tempestades de verão por entre as nuvens

    A sombra do colosso encobre a baía Sagami quase inteira. Isso dá um pouco mais de 100 kms!

    A VOLTA:

    Aí rolou a patetada-mor, que não podia faltar: a descida começou por volta de 16:30, chegando de volta à quinta estação por volta de 21h (tempo recorde, graças à gravidade). SÓ QUE o último ônibus saiu às 20:30. Beleza. Resolvi chamar um táxi. O taxista alertou que sairia meio caro, mas como não tinha opção aceitei. Pedi pra ele parar no meio do caminho em alguma loja de conveniência com ATM no caminho da estação de trem mais próxima, mas acho que ele me enrolou. A corrida levou quase uma hora, gastei uns Y20.000 (SIM, DUZENTOS DÓLARES), incluindo pedágio. Desci na JR Shin Fuji. O atendente me diz que não tinha mais trens naquele dia e descobri que o único trem que para lá é o Kodama (serviço pinga-pinga do shinkansen). FELIZÃO DA VIDA, pensei em dormir na estação. Estavam começando a fechar a porta e expulsar o pessoal. Fui ao ponto de táxi perguntar se tinha hotel ou cybercafe nas redondezas. Falaram que se eu não tinha reserva, não iam me aceitar. Bullshit, mas dava pra ver a cara de má vontade dos taxistas em levar um gringo sujo de terra até o joelho pra qualquer lugar. Rodei um pouco ao redor da região e achei o pulgueiro mais fuleiro do mundo, mas tinha ar-condicionado e chuveiro, então nothing else matters. Apaguei e no dia seguinte aí sim, embarquei no Kodama, mais dois trens e de volta ao cafofo.

    Shinkansen

    Eduardo Sato
    Eduardo Sato

    Publicado em 03/11/2016 04:13

    Realizada de 13/08/2007 até 15/11/2007

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    2 Comentários
    Eduardo Chaves 03/11/2016 12:12

    Irado!

    Eduardo Sato 09/11/2016 20:05

    Valeu Eduardo!

    Eduardo Sato

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