Viajar à Conceição de Ibitipoca foi uma forma de "descansar" após a travessia da Serra Fina... rs...

Chegamos em um camping muito bem estruturado, o Canto da Vida que fica a 1km da entrada do Parque Estadual de Ibitipoca. Super recomendo. Além de preço justo, tivemos a oportunidade de acordar e dormir com o som dos macacos que moram ali na floresta, além de receber a visita de tucanos e outros passáros lindíssimos!

As atrações do Parque de Ibitipoca são: circuito das águas, circuito das cavernas e o da janela do céu.

Imaginando que nos finais de semana o local ficaria cheio de pessoas para tirar fotos, optamos por conhecer a janela do céu naquela sexta-feira ensolarada.

Deixamos o carro na entrada do parque.

O Parque Estadual de Ibitipoca cobra a entrada da seguinte forma:

Carro R$ 15,00

Por Pessoa R$ 20,00 de 2a. a 6a.

Por Pessoa R$ 30,00 de finais de semana e feriado.

Estudante paga meia entrada.

Dia quente e logo nos primeiros passos descobrimos que a dificuldade nesta trilha é a falta de vegetação alta para nos proteger do sol.

A trilha até a janela do céu (14km ida e volta) é feita com um subidas leves e um visual lindíssimo que varia entre montanhas, cactos e muitas pedras.

Em determinado momento da trilha, um animal lindíssimo começou a caminhar em nossa direção. Tive dúvidas se era um cachorro ou se era um lobo. Ele me olhou nos olhos e desviou o caminho. Um momento inesquecível e que não me ocorreu tirar fotos (eu ainda não sabia se seria devorada! rs).

Alguns quilometros depois, decidimos conhecer a gruta do cruzeiro. pequena, mas muito bonita e aconchegante.

Quando saímos dela, vimos algo se mexer na mata.

A princípio, por não enxergar direito, achei que era um macaco. Mas André disse que viu o focinho e se tratava de um (outro?) lobo.

(Museu Pe. Toledo, em Tiradentes-MG. Desenho de uma criança. O Lobo.)

Continuamos nossa caminhada até chegar na Janela do Céu. Um lugar lindíssimo, com um cânion e um cocô enorme. É... eu ia falar do abismo, mas tive que dizer cocô. Porque foi exatamente isso que encontrei assim que cheguei lá. Não custa dizer mais uma vez... Jamais... repito JAMAIS faça suas necessidades próximo à água. Se não tiver jeito, enterre longe do curso d'água.

Aproveitando a parte social que me compete como operadora do direito, transcrevo aqui o artigo 225, da Constituição Federal de 1988:

"Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações."

Portanto, cabe a todos e cada um de nós preservar e defender, para que a nossa e a futura geração desfrute do que temos hoje.

Bem... após o susto do cocô, fomos sentar bem longe dele, preparar aaaquele almoço liofilizado (rs...) e aguardar a sessão fotos de 1h dos dois casais que estavam lá.

Alimentados e relaxados, fomos aproveitar a vista e tirar algumas fotos.

Foto: André Lima Instagram: suelkn Técnicas Corporais do Método DeRose

Voltamos para o ponto de partida exatamente com o pôr do sol.

Uma informação legal é que os guardas ficam na guarita 24horas, então não há urgência para retornar. Há um camping dentro do parque, caso interesse.

A trilha é linda e a janela do céu de tirar o fôlego. Mas se for aos finais de semana ou feriado, tente aproveitar bem as outras atrações que o parque oferece.

A nossa sorte foi estar lá em um final de semana de um festival gastronômico organizado pelo SENAC.

Vale a pena conhecer bem a vila e almoçar nos restaurantes com fogão à lenha.

Ahhh! A comida mineira... O feijão vermelho, o bolo "di mio" e o "pão di quêjo"...