Entrar /abcdn.aventurebox.com/production/uf/5fe235042827e/adventure/603d30c4ca0eb/603d314f7bd0e.jpg)
/abcdn.aventurebox.com/production/uf/5fe235042827e/adventure/603d30c4ca0eb/603d316c1d2ac-2.jpg)
Marins é onde tudo começou para mim. Minha primeira ida foi em 2015, setembro para ser exato. Fora de temporada, tempo nada amigável. A chuva mais forte de minha vida eu peguei nesse dia... Foi tenso em alguns momentos, me perdi na trilha, caia bastante raios, mas voltei feliz. Aliás, muito feliz.
Depois disso comecei a subi lo com frequência, conhecendo cada ponto, cada canto e me identificando cada vez mais com essa montanha.
Hoje não faço ideia de quantas vezes já o subi. Já peguei muitas variações climáticas e extremas lá em cima e isso me trouxe experiência da qual compartilho com todos que guio lá pra cima.
Essa minha última subida foi rempentina. Meu colega me chamou no sábado para a gente ir no domingo. E claro, "só vamos". Foi uma subida recreativa, mas precisava ver como estava a trilha, a estrada, enfim, as condições gerais para já ir me programando para a temporada.
Fiquei feliz porque essa foi a vez que mais vi flores por lá. Por conta disso tinha até enxame de abelha no cume, pertinho do livro. Encontramos apenas um casal no caminho.
O tempo estava perfeito, apesar de estar para chuva. Pegamos um nevoeiro mas logo limpou e a vista ficou do jeito que a gente gosta: o mar de nuvens sobre o vale.
Foi uma subida rápida, em 6h de trilha já estávamos de volta na base. Foi o tempo certo, logo depois choveu.
E assim já vamos começando a temporada...
/abcdn.aventurebox.com/production/uf/5fe235042827e/adventure/603d30c4ca0eb/report/603d353b09b60.jpg)
/abcdn.aventurebox.com/production/uf/5fe235042827e/profile/62ca27d59a12c-4.jpg)
Ehehe. Vc é guerreiro. Com tudo que aconteceu por lá, só subo com wikiloc, gps e mais uma alma...
Haha. Tu é um cara com muita experiência que eu sei, Marins é tranquilo pra vc, José Antônio
Rs. Eu já fiz Marins, Wilder. Foi num esquema insano com meus amigos Korb e Luciana Moro. Foi um dos mais difíceis que ja fiz. Pq tínhamos um tempo pra fazer a Transmantiqueira. Fizemos em um dia e meio a travessia. Quero ver se faço com mais calma.
Mas confesso que a historia do escoteirinho que está sumido até hj me impressionou !
A travessia é dura, né?! Teve uma vez que fui pro Itaguaré e peguei um vento de mais ou menos 60km/h com rajadas que passavam dos 100 km/h. Nessa trombei com o Rodrigo Raineri fazendo ela ao contrário, e ele me disse que vento assim só tinha pegado no Aconcágua. Quando voltar por lá dá um salve, quem sabe fazemos ela juntos...
Ô se é. Foram alguns fatores que tornaram ainda mais dificil: Meu grupo era composto por superatletas. Fizemos num ritmo muito rapido. Eu não estava bem preparado pra tanto esforço. Eu queria me poupar pq faria a WHW uma semana depois. E meu equipamento podia ser mais adequado. Foi a primeira vez que bebi agua de folha, de poça, sério ! Acabou a agua e tava com uma sede insuportável ! Por isso quero fazer de novo com calma.
Imagino, passei por algo parecido na Serra Fina. Melhor época pra fazer Marins/Itaguaré é no inverno, e mesmo assim ir preparado com logística da água para a travessia toda, sem contar com aquela na base do cume do Itaguaré. Nessas últimas idas minha por lá percebi que a água está cada vez mais escassa, e no ano retrasado vi aquilo lá secar...