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André Lima 01/10/2019 12:30 com 1 participante
    Paris-Brest-Paris 2019

    Paris-Brest-Paris 2019

    A festa do ciclismo de longa distancia.

    Longa Distância

    Intro|Classificação

    Após o PBP 2011, fiquei pensando se um dia teria oportunidade, força e condições para participar desse evento novamente, expliquei para a Suelen tudo sobre a prova e que tinha essa coceirinha de quem já foi incomodando, nesse meio tempo engravidamos e até o nascimento do Theo deixei a bike de lado.

    Em janeiro de 2019, após o nascimento do Theo, a Suelen me perguntou se ainda daria para tempo de fazer as provas classificatórias para o PBP, quando me dei conta já estava pesquisando as datas das provas necessárias para classificar e antes do mês acabar já estava participando do BRM 200 organizado pelo Audax Randonneurs São Paulo, nos meses seguintes de fevereiro e março fiz os BRM 300 e 400 pelo Randonneurs Litoral, finalmente faltava apenas o BRM 600. Ainda em março tentei um desafio maior no trajeto repleto de serras do Audax ABC, não consegui completar esse Brevet abandonando a prova com 400km pedalados, isso me deixou na mesma situação de 2011 com a última chance no mês de junho em um BRM 600 do Audax Randonneurs São Paulo em Holambra, me preparei para a prova, mas algo deu errado e cansado demais fiquei lento e estourei o tempo de um PC o que me tirou da prova e deixou a França mais longe ainda.

    Havia uma ultima chance, o BRM 600 em Rio das Ostras-RJ organizado pelo Audax Rio, a Suelen e o Theo foram comigo até lá, nossa viagem apesar de demorada por causa das paradas para o Theo descansar (que tinha acabado de completar 7 meses) foi divertida e tivemos ótimos momentos em familia, na prova eu estava com a mentalidade de não desistir por nada, os organizadores do Audax Rio foram muito receptivos e atenciosos ao explicar o trajeto e as dificuldades que apesar de em sua grande maioria plano tinha um trecho de +ou- 250km totalmente desprotegido do ventor, o que fez com que muitos ciclistas perdessem tempo e alguns desisteissem, o trecho de serra era bem agradável e na minha opnião o trecho mais legal e bonito com o nascer do sol entre as montanhas. Quase no fim da prova, cheguei no PC7 as 6:00 da manhã e tinha até as 8:00 para pedalar um trecho de quase 40km e chegar no PC8, falei pra mim mesmo que não iria desistir ali e não sei de onde tirei forças para pedalar com uma média alta após 480km de prova, duas noites sem dormir desde a largada, ao chegar próximo ao PC8 as 7:40 fiquei quase 10 minutos perdido na cidade tentando achar o local do PC, as 7:50 o encontrei que me salvou do corte do horário, ali pensei, agora é comer, abastecer e pedalar, faltava cerca de 80km para fim da prova e eu tinha 6 horas para completar o trajeto, fiz uma pequena parada para colocar um pouco de açucar no sangue tamando uma coca-cola e segui caminho, ainda me perdi na passagem por Macaé mas consegui terminar o brevet dentro do tempo, agora o foco era a viagem para a França.

    Uma nota sobre o tracklog gerado pelo meu garmin deu erro ao importar aqui no Aventurebox, então fiz upload dos tracklogs disponibilizados pela organização do evento.

    Paris-Brest-Paris

    Com a inscrição confirmada eu foquei nos treinos e a Suelen fez toda a organização da viagem, incluindo o pós-prova que contarei em outro post em breve então vou pular algumas acontecimentos e focar somente no PBP. Essa edição do PBP tinha a largada e chegada na cidade de Rambouillet, quando procuramos um local para nos hospedar o mais próximo possivel encontramos um hotel em Dourdan um cidade a 25km de Rambouillet, mas o deslocamento entre as duas cidades não é muito fácil há apenas um ônibus que liga as cidades e circula em alguns horários especificos.


    No dia da vistória o clima não estava ajudando, amanheceu frio e logo começou a chover, o plano era ir para Rambouillet encontrar os outros brasileiros por volta do meio dia, almoçar por lá e após isso fazer a vistoria e claro que essa era uma oportunidade para a Suelen em o Theo verem e sentirem o clima da prova, ciclistas de diversos paises, bicicletas diferentes e tudo que envolve o PBP. Solicitamos um taxi para que a Su e o Theo chegassem a estação de Dourdan e eu fui pedalando, ao chegar lá procuramos o ônibus para Rambouillet a chuva nesse meio tempo apertou, na estação encontramos alguns japoneses participantes do PBP que foram conosco no ônibus. Chegando em Rambouillet demorou um tempo até nos localizar e ver para onde deveriamos ir, não estavamos longe do local da vistoria, cerca de 2km, mas por causa da chuva não seria possível fazer o caminho com o Theo, pedimos para um rapaz que veio conosco no ônibus de Dourdan ajuda para ligar para um taxi ele tentou mas sem sucesso, logo depois descobirmos que tinha um ônibus circular que passava próximo ao local da largada, a Su entrou no ônibus com o Theo e eu fui pedalando e claro cheguei antes do ônibus no local, lá vi que seria impossível encontrar os outros brasileiros e ainda teria que esperar a Su e o Theo chegarem, decidi entrar na fila para a vistoria já que ela iria demorar para chegar, na fila fiquei conversando com um americano e passado algum tempo recebi uma mensagem que a Su tinha chegado e estava em uma tenda azul, mas onde eu estava todas as tendas da organização eram brancas, ou seja, eu não fazia a menor idéia de onde a Su e o Theo estavam.

    Fiz toda o processo de vistoria e retirada do kit em meio a chuva e um pouco de bagunça, até certo ponto achei que faltou um pouco de organização comparado com a edição de 2011, mas creio que parte disso foi pela chuva e pelo local, terminado tudo isso fui procurar a Su, ela me mandou a localização então vi que ela estava na entrada do parque onde o ônibus a deixou, a tenda azul era de uma empresa alemã que aluga bicicletas para quem vai ao PBP e por algum motivo está precisando de um bike de ultima hora. Ficamos ali um tempo conversando com os alemães enquanto esperavamos a chuva passar, depois de um tempo vimos que seria ruim continuar ali e precisavamos ir, um dos alemães nos ajudou muito nesse momento, pois nos levou até a estação com sua van, na estação esperamos por quase 1 hora no frio para pegar o ônibus para Dourdan, chegando no hotel percebi que havia algo de errado com meu celular, que estava perdendo carga muito rapido e não carregava mais, foi questão de 1 ou 2 horas e eu estava sem celular o que nos prejudicou em varios momentos no resto da viagem, alias um compilado de tudo que deu errado nessa viagem daria um bom post, quem sabe eu o faça em breve.

    No dia 18/08/2019, dia da largada, eu terminei de arrumar minhas coisas ainda na parte da manhã e fiquei cuidando do Theo para que a Su pudesse resolver algumas coisas e nesse dia também, decidimos que eu levaira o celular dela, pois poderia precisar dele em alguma emergencia durante a prova ou consultar a rota no gps, eu tinha combinado com o Paulo (outro brasileiro hospedado no mesmo hotel que nós) para dividirmos um taxi até Rambouillet, chegada a hora peguei minhas coisas entre elas um risoto liofilizado que tinha preparado para comer antes da largada, me despedi da Su e do Theo que não iriam me acompanhar até Rambouillet.

    Já em Rambouillet, encontramos outros brasileiros que largariam na mesma onda nós... acho que esqueci de comentar que a largada acontece em ondas, eu e o Paulo estavamos na mesma onda com largada as 20:30, voltando ao ponto em que parei, ficamos ali conversando já no bolsão da largada enquanto esperavamos as ondas anteriores, nesse momento aproveitei para comer meu risoto, tão logo começamos a nos dirigir para a largada e eu me perdi dos demais brasileiros incluindo o Paulo, pois ao passar pela mesa dos ficasis da prova para receber o caribo da largada eu demorei um pouco mais e eles foram bem pra frente se misturando com os demais ciclistas.

    Dada a largada e assim como em 2011 haviam pessoas a beira da estrada aplaudindo e incentivando, o é que motivador, e isso é possivel ver durante todo o trajeto até mesmo em pequenas cidades tarde da noite, algumas delas com decorações e cartazes com frases de incentivo, isso mostra o quanto os franceses adoram o ciclismo e dão importancia para esse esporte.

    Não demorou muito o sol se pós e deu lugar a uma noite fria, eu cheguei em Mortagne-au-Perche o primeiro ponto de apoio com 118km de pedal, acredito que aqui as coisas começaram a dar errado para mim no PBP, pois estava mais frio do que o que eu esperava e meu plano não era parar nesse ponto que era apenas apoio e para isso eu tinha comigo alimentação suficiente para seguir até o próximo PC, mas por causa do frio resolvi pegar algo quente para comer. Ao voltar para a estrada senti um frio muito mais intenso não demorou muito comecei a ter tremores muito fortes, acho que isso me abalou um pouco, nas descidas e planos eu não embalava a bike para que não ganhasse velocidade e assim aumentasse o fluxo de ar gelado passando por mim aumentando ainda mais a sensação de frio, isso derrubou a minha velocidade média, ao amanhecer o sol demora para esquentar então a sensação de frio vai até pouco mais das 8:00, cheguei em Villaines-la-Juhel (217km) com 14:09 de pedal, já era 10:40 da manhã da segunda-feira dia 19/08/2019, esse era o primeiro PC do PBP e pelo frio que passei de madrugada eu precisava me recompor.

    Ainda em Villaines-la-Juhel, encontrei alguns brasileiros que passaram por mim algum tempo tempo antes, um deles ao qual não lembro o nome mas que encontrei outras vezes na prova me disse que estava se sentindo cansado e estava ficando lento, nesse momento eu ainda não me tinha dado conta que eu também estava saindo fora do meu planejado. Foram 89km até o PC 2 na cidade de Fougères, cheguei lá com 19:34 horas de pedal, agora avaliando com calma ainda estaria dentro do tempo para um brevet 300 mas para um 1200 é um grande sinal de que eu não etava indo bem. A próxima parada era Tinténiac, não lembro muito do que aconteceu nesse trecho, lembro apenas das tendas dos voluntários a beira da estrada oferencendo café, água e alguma coisa para comer.

    Em Tinténiac, fiz uma parada muito rápida, apenas tomei uma coca-cola para subir o açucar no sangue e sai, teria que pedalar 85km o PC de Loudéac, no meio do caminho estava o ponto de apoio de Quedillac onde cheguei no inicio da noite e aproveitei para comer e tirar um cochilo de uma hora no chão do restaurante, nesse tempo começou a chover e a temeratura caiu muito, mesmo assim comeceia a arrumar minhas coisas para ir quando reencontrei o ciclista com quem conversei em Villaines-la-Juhel, ele já estava pensando em desistir ali porque achava que não iria homologar e disse que eu também não iria, na hora eu fiquei nervoso com o que ele falou e o cortei de forma rispida dizendo que estava arrumando minhas coisas para seguir, desejei boa sorte me virei e sai andando, não voltei a vê-lo.

    Tinha que me esforçar para chegar em Loudéac e com o cair da noite a temperatura baixava cada vez mais, como na noite anterior isso me fez ficar lento novamente e para tentar me esquentar eu buscava um café quente em cada tenda dos voluntários que encontrava pelo caminho. Quando faltava cerca de uns 20km para chegar no PC, estava passando por uma cidadeznha após uma sequencia de descisdas que fez a minha sensação de frio aumentar, foi quando encontrei em uma praça um quiosque que estava aberto, apenas me sentei em um banco da praça e fiquei ali quase sem reação e depois de um tempo resolvi pedir um lanche e um café, foi quando a mulher do quiosque viu que eu não parava de tremer (nem eu tinha percebido que estava tremendo tanto) ela então me mostrou que ao lado do quiosque tinha um latão que servia de churrasqueira e remecheu a brasa com uma pá o que fez o fogo reacender, eu fiquei alguns minutos ali me aquecendo antes de seguir viagem.

    Cheguei em Loudéac, as 4:29 da terça-feria (20/08/2019) com quase 32 horas de pedal, pelo horario de fechamento do PC eu já estava atrasado, mas ao peguntar ao volutário do controle ele me disse que eu poderia continuar pois só a chegada em Rambouillet importava, eu precisava me aquecer e descansar, fui até a tenda onde havia alguns equipamentos a venda e dentro das possibilidade financeira (já que ali não aceitava cartão de crédito) comprei uma blusa para pedalar e me dirigi ao dormitório, chegando lá estava uma tremenda confusão, não entendi direito o motivo da briga entre um ciclista e o pessoal que cuidava do dormitório, vi que aquilo iria se prolongar então chamei a atenção de um dos voluntários ali dizendo que eu precisava entrar para desncasar e ele me atendeu ignorando a discusão que estava ocorrendo ali, puchando minhas lembranças de 2011, o dormitório de Loudéac na época estava mais organizado, silencioso e não fazia tanto frio e lembro que em 2011 estava chovendo muito nessa região. Eu tentei dormir um pouco mas acordei alguns minutos antes do horario que pedi para me acordar, lembro de levantar muito desanimado por não ter conseguido descansar o suficiente e meio que no "modo automático" fui tomar café da manhã, mesmo sem fome ou vontade de comer a mesma coisa que tinha nos demais pcs, acho que foi minha refeição mais desanimada.

    O dia já estava amanhecendo e eu tinha que serguir viagem, mesmo com minha nova blusa ainda sentia frio, não lembro muita coisa do caminho até Carhaix o próximo PC, apenas que tinha um ponto de abastecimento no meio do caminho em Saint-Nicolas-du-Pelem que passei direto. Cheguei em Carhaix com 39:31 horas de prova, era 12:00 horas do dia 20/09/2019, lá fiz o controle de tempo e comi algo, ao ir pegar água fiquei sabendo que o unico ponte de água disponivel era o banheiro e como já tinha usado o banheiro ali, achei o mesmo sem higiene e não quiz arriscar, sai de lá sem recarregar água, mais pra frente consegui encher a caramanhola com um voluntário na estrada.

    Para mim o trecho entre Carhaix e Brest foi o mais monótono e sem graça, mesmo chegando em um ponto culminante da prova onde começamos a retornar, mas acho que isso poderia ser um reflexo do cansaço que eu estava sentindo, há dois pontos muito caracteristicos nesse trecho que são: uma subida sem fim que atravessa uma serra e um parque que não sei o nome, mas era tão monótono e para minha infelicidade estava desertico nele tive a ideia de quão atrasado eu estava, pois em uma prova com milhares de inscritos eu vi muitos poucos nesse trecho, a maior parte já estava voltando e passaram por mim no trecho da serra.

    Brest

    Cheguei em Brest as 19:17 do mesmo dia, com 46:45 horas de pedal, lá constatei o que vinha imaginando, eu estava realmente atrasado, o PC estava quase vazio com poucos ciclistas eu fui comer algo e tentar me recompor para depois decidir o que fazer, enquanto comia tentava racionalizar e calcular o tempo restante, ainda daria tempo de pedalar o restante da prova mas já estava muito cansado o que me levou a crer que fazer 600km com o tempo apertado seria muito difícil, ainda sem saber o que fazer peguei um lanche para mais tarde e fui arrumar minhas coisas na bicicleta, nesse tempo comecei a imaginar que seria mais uma noite de muito frio na estrada, eu não queria passar pelo perrengue da ultima noite novamente e aquilo me deixou com medo de ter uma hipotermia, alias acho que cheguei bem perto disso, uma consequencia do frio foi a perca da sensibilidade dos dedos da mão esquerda durante alguns dias após o PBP, nesse PC conheci o Marcelo, ciclista do Rio Grande do Sul que também tinha sofrido muito com o frio na noite anterior, começamos a conversar e chegamos a conclusão que continuar na prova seria prolongar o sofrimento, arriscando ter uma hipotermia durante a noite, em algum lugar remoto sem alguém por perto para socorrer, eu ainda não me sentia recuperado do frio da noite anterior, as vezes mesmo no sol sentia calafrios, e pelo frio que senti ao sair de Loudéac com a blusa nova não estava botanto muita fé que ela aguentaria a noite, tudo isso me levou a crer que o frio já havia afetado meu corpo e era melhor desistir do que arriscar mais e ter consequencias mais graves.

    Aqui acaba mais uma vêz o sonho de completar o PBP, dessa vez diferente de 2011, fiquei com uma sensação de missão cumprida por ter conseguido me inscrever e participar dessa prova com tantas adversidades que aconteceram durante a classificação, também senti um pouco de frustração em menor intensidade e acredito que isso foi por todo esforço para estar ali e por último senti alivio pois não iria mais passar frio naquela noite. Hoje escrevendo o checklist para por aqui no relato, vejo como uma blusa de pedal mais quente fez falta e o mais incrivel é que tenho a tal blusa, mas a deixei em casa ou também poderia ter utilizado em algum momento a manta de emergencia que levei e nem lembrei que estava em uma de minhas bolsas na bike, mas essa hipotese fica para a imaginação.

    Então junto como o Marcelo fomos perguntar a um volutário do PC em Brest se ali havia trem para retornar, fomos informados que naquele horário não havia trem para Paris e o nossa melhor opção era passar a noite em um hotel ali perto e perga o trem na manhã seguinte, nesse momento uma americana que também estava desistindo da prova se juntou a nós, pegamos um mapa com rapaz do PC onde haviam marcados os hoteis próximos e a estação, escolhemos um próximo a estação e pedalamos até lá, onde americana pediu um quarto para ela e eu e o Marcelo dividimos um quarto para baratear o custo, fizemos uma foto ali na recepção do hotel pois provavelmente não a veriamos no dia seguinte.

    Na manhã seguinte após o café da manhã fomos para a estação pegar o trem para Paris, a melhor opção era o TGV pelo tempo viagem mas o custo é alto, foram 100 euros passagem + 45 euros mala bike de lona obrigatório para o embarque, eu me despedi do Marcelo na estação pois tinhamos planos diferentes, chegando em Paris eu ainda iria fazer algumas baldiações no metro até conseguir pegar o outra linha de trem (RER C) com destino a Dourdan onde cheguei por volta das 18:00 horas e reencontrei a Suelen e Theo.

    Conclusão

    Comecei o post falando que queria completar o PBP e tinha isso me incomodando desde 2011 quando participei dessa prova pela primeira vez, a empolgação para treinar e participar das provas classificatórias veio daí, estou realizado mesmo sem completar o PBP, pois o mais importante foi estar lá, estar alinhado na largada e ter participado dessa prova que é a festa do ciclismo de longa distância e reviver algumas emoções, a tensão da largada, receber o incentivo dos voluntarios que de madrugada põe uma mesa na rua com café, bolo e água, tocam sinos e batem palmas para os ciclistas que estão passando, me dou por satisfeito mesmo sem trazer a medalha pra casa. A motivação e inspiração veio do apoio que recebi da Suelen, apostou suas fichas em mim, me incentivou a voltar para as provas e mesmo quando não consegui completar algumas delas e fiquei desanimado ela não perdeu o ânimo e me motivou a continuar tentando. Su sem você eu não teria pedalado nem os primeiros quilometros dessa maratona, toda essa realização é mais sua do que minha, se eu estava lá na largada o mérito é seu, Te amo!!! Muito obrigado por fazer parte disso e da minha vida!!!! Aos amigos do Aventurebox, sei que ficou um relato muito grande, se teve paciência de ler até aqui então deixo meu muito obrigado!!!

    André Lima
    André Lima

    Publicado em 01/10/2019 12:30

    Realizada de 18/08/2019 até 22/09/2019

    1 Participante

    Suelen Nishimuta

    Visualizações

    3182

    6 Comentários
    Fernanda 02/10/2019 07:45

    Ah, que pena que não conseguiu concluir os 1200k, mas pelo seu relato e de outros amigos que participaram (Ana Deckman, Eder Vieira e Lúcio Camargo) é possível ver que o clima foi cruel com vocês. Parabéns pela dedicação para homologar sua participação no PBP e , tenho certeza, que logo completará essa difícil prova. :)

    André Lima 02/10/2019 11:04

    Obrigado Fernanda, pra mim o clima foi fator de decisão para desistir, eu realmente estava com medo de ter consequências mais graves caso continuasse naquela pedalando naquela noite... enfim, agora é assimilar o aprendizado sem ficar encanado por não ter completado o PBP e focar em novos projetos. :)

    Fabio Fliess 02/10/2019 11:14

    Que evento irado André!!!! Gostei pacas do relato. Uma pena não ter concluído o trajeto, mas estar lá e participar já deve ter sido demais!!!! Parabéns. Abs.

    André Lima 02/10/2019 12:08

    Fabio, o PBP é um evento único acontece a cada 4 anos, é grande em todos seus números tanto quilometragem e participantes. Obrigado por ter lido e gostado :) Abraço!!!

    André, eu também participei do PBP 2019, e de fato estava muiiiito frio em Loudeac. Infelizmente eu também não completei a prova (abandonei no km 440). Agora foco em 2.023, pra vencer o gigante.

    André Lima 08/10/2019 15:25

    Nilson, obrigado por contribuir com comentário, tem outros LRMs famosos até lá já pensou em algum participar de algum outro ?

    André Lima

    André Lima

    São Paulo - SP

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    Ciclista, viajante e pai do Theo e da Mariana :) Autor do antigo blog PedalandoBicicletas e sempre planejando a próxima aventura!!! Instagram @andr.slima

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