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Danielle Hepner 26/11/2020 16:14
    Meu Castelo - Castelinho / Petrópolis - RJ

    Meu Castelo - Castelinho / Petrópolis - RJ

    Uma das caminhadas mais frequentadas de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.

    Hiking

    A última vez que encontrei o Antonio foi na Loja Adventura, em outubro, talvez novembro, de 2018, no Centro do Rio, onde fui assistir uma palestra a respeito de suas muitas viagens e trilhas solo. O conheci numa viagem do grupo Mochileiros em 2015 para o Pico da Bandeira, onde fizemos a travessia ES x MG, cujo relato pode ser acessado aqui. De lá pra cá, fizemos amizade e ele sempre juntou pequenos grupos de amigos para algumas trilhas, inclusive a Funicular de Paranapiacaba, cujo relato pode ser acompanhado aqui.

    Bem, em julho deste ano, durante um início de flexibilização na pandemia, o Antonio me convidou para ir ao Castelinho, em Petrópolis - RJ. É uma trilha de fácil acesso, e por ter uma área muito ampla, evitaria aglomerações. Além disso, como estava com o meu cachorrinho, seria uma trilha ok para levá-lo. Apesar de estar situada numa área sob administração do ICMBio, os guarda parques que lá estavam não se opuseram à presença do Baunilha. Apenas falaram comigo, assim como com todos que ali estavam, que era imperativo carregar de volta todo o lixo que produzíssemos.

    Pois bem, fomos de carro, e sinceramente não sei bem o caminho que fizemos, eu apenas segui as orientações do Antonio. Basicamene entramos em Petrópolis e seguimos pela icônica Rua Teresa até o bairro Morin, onde encontramos a Estrada Torres de Morin, de paralelepípedos, e seguimos por ela até um descampado que serve de estacionamento e fica exatamente na entrada da trilha.

    Entrada da trilha do Castelinho

    O caminho é muito tranquilo, sendo frequentado por famílias com crianças; mas é bom prestar atenção nos ciclistas que também passam por ali.

    Basta seguir sempre a trilha mais marcada. Há alguns pequenos atalhos, mas o caminho a ser seguido é muito óbvio e bastante aberto. Cerca de 300m após o início da caminhada há uma enorme pedra que é um mirante bem bacana, com vista para a cidade de Petrópolis. Seguindo por mais 300m há uma bifurcação: pela esquerda continua a trilha ao Castelinho e indo para a direita é possível acessar uma pequena represa.

    Seguimos para a represa caminhando por uns 100m a partir da bifurcação. Tem uma área razoável e vimos algumas pessoas acampando. É um local abrigado do Sol e, por ser represa, tem água abundante.

    Retornando à trilha original, caminhamos mais algum tempo por mata mais fechada até chegar ao descampado em pedra que leva ao Castelinho. Da bifurcação até o final da trilha caminhamos mais 1,5km, aproximadamente.

    Vista do Castelinho

    O Castelinho fica numa área muito bonita, de onde é possível avistar a Baía de Guanabara, a cidade do Rio de Janeiro, Magé... O dia estava tão lindo e o céu tão claro que foi possível enxergar inclusive a Pedra da Gávea.

    Deixei o Baunilha correr igual um maluquinho, brincamos à beça. Quando ele quis ficar quietinho e dormir um pouco, sentamos numa pedra e fiquei tocando ukulele. Praticamente passamos o dia lá.

    Baunilha descansando em uma das pedras do Castelinho

    O Antonio aproveitou pra fotografar uns rapazes que estavam fazendo rapel em uma das pedras do Castelinho. Daí conforme o dia foi caindo, e esfriando, a gente resolveu descer. A volta foi feita pelo mesmo caminho.

    Considerações:

    Alguns de vocês podem se perguntar se eu sou maluca de levar meu cachorro pra trilha, principalmente numa área do ICMBio. Pois bem, não. Essa é uma das poucas trilhas onde os guarda parques não falam da presença dos cães. Além do Baunilha, tinha mais dois cachorrinhos com seus donos e um outro cachorrinho deitado sozinho num cantinho. Baunilhinha ficou sempre próximo de mim e fez as necessidades num tapetinho que levei justamente pra isso. Também levei um pouco de ração e um potinho.

    O importante ao levar seu bichinho é, além de verificar se é permitido, cuidar para que ele não atrapalhe a experiência de outras pessoas que estejam no local também, e estar atento para que ele cause o mínimo de distúrbio possível na natureza. E nisso, é sempre bom lembrar de ter seu au-migo com as vacinas em dia e bem cuidado.

    Outro ponto importante é que, na descida, cruzamos com um rapaz que levava um pitbull na coleira, mas sem focinheira. E não era um cachorro manso não. Ele avançou em todas as pessoas que passaram perto de alguma forma. Então assim, é bom pensar na responsabilidade que temos em relação à segurança do animal e também das demais pessoas que estão ali.

    Outra coisa... A trilha, como é aberta, costuma ser frequentada por bastante gente em todos os horários e dias. Por isso é comum achar lixo no lugar, ver pessoas subindo pra acampar, fazendo fogueira... O básico da consciência é 'levou? então traz de volta.' Não tem mais cabimento largar papel, embalagem, sacola etc no mato! A gente precisa cuidar do nosso patrimônio. Sempre levem de volta todo o lixo que for produzido para o descarte adequado. Lixo polui, causa mau cheiro... Enfim, gera uma série de problemas que tá todo mundo careca de saber! Aliás, se puder, leve uma sacolinha na mão e, caso veja algum lixinho, recolha e jogue na sacolinha.

    E das fogueiras... Não preciso nem comentar! Unir mato seco, vento e fogo é pedir pra dar problema! Hoje em dia, o que mais temos são equipamentos que promovem conforto e aquecimento seguro na montanha. Faça uso deles! Só pelamordedeus, não faça fogueira!

    Créditos: Fotos bonitas foram do Antonio. As demais são minhas.

    Danielle Hepner
    Danielle Hepner

    Publicado em 26/11/2020 16:14

    Realizada em 25/07/2020

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    2 Comentários
    Fabio Fliess 26/11/2020 21:00

    Baunilha divando no Meu Castelo! 🐶

    Danielle Hepner 26/11/2020 21:12

    Ele é um reizinho, Fliess!!! Hahahaha

    Danielle Hepner

    Danielle Hepner

    Rio de Janeiro - RJ

    Rox
    2469

    nerd! professora de matemática apaixonada por montanhas, viagens, doguinhos e ukulele.

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