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Travessia Marins x Itaguaré fazendo o trekking mais técnico

    Começamos a nossa aventura pelo Marins localizado na cidade de Piquete/SP, e terminamos no Itaguaré localizado em Passa Quatro/MG, lembrando

    trilhasgbrasil
    23/12/2020 12:16

    Travessia Marins x Itaguaré fazendo o trekking mais técnico do Brasil

    Começamos a nossa aventura pelo Marins localizado na cidade de Piquete/SP, e terminamos no Itaguaré localizado em Passa Quatro/MG, lembrando que pode fazer o caminho inverso ou somente escolher uma dessas montanhas para fazer trekking.

    Começando pelo Marins, existe uma base para deixar os veículos, caso, vão de condução própria, e no Itaguaré não tem esse suporte( verificar se ainda tem essa base quando for fazer o trekking).

    No nosso caso, o motorista Josenilton nos deixou na entrada da trilha e foi para a pousada do Dijalma, local que faço algumas citações no decorrer da história.

    Saímos de São Paulo na quinta feira as 21hs, e chegamos na sexta de madrugada em Piquete. Aonde começamos a trilha no escuro, e tem o meu primeiro vídeo que registra esse fato. Partimos em uma caminhada para o Marins que é bem cansativa, pois é somente subida e tem a questão da altitude, aonde seu corpo começa a ir se adaptando com o ambiente aos poucos.

    Chegamos no primeiro ponto da trilha em que chamam de 🚩“Morro do careca”, ali tem um vasto espaço de pedra, aonde pode fazer foto, tomar café e etc. Perto do morro do careca, mais ou menos 20m, tem uma bifurcação Y, onde pega para esquerda para ir até o ponto de água, lembrando que é bom levar 5L de água, e não deixar para pegar água nele, pois não sabe como ele vai estar ou se vai ter água.

    Na bifurcação Y, pegando para direita vai ver um folder da APA( Área de Proteção Ambiental), na serra da Mantiqueira. Desse ponto começa a trilha de subida para o Marins, passando por dentro da mata e depois em um espaço aberto e muita subida, aonde a altitude pesa muito, sempre bom fazer bem cedo para diminuir o esgotamento físico.

    Nesse momento já estava bem ofegante e chegamos no marco 🚩”Pedra partida”, galera, tomem muito cuidado, as vezes faz muita neblina nesse ponto e você não consegue ver nada a 3m de distância. Portanto, comecem se orientar por totens e marcações, pois já fica ruim os sinais de GPS e etc.

    Chegando próximo a base do Marins tem um paredão top de fazer, meu, de mochila ele é pesado, mas tu faz e por segurança uma corda auxilia a subida, mas fui na escalada. Nessa hora já estava esgotado, mas finalmente chegamos ao pico do Marins para montar as barracas, jantar e descansar ( é importante se planejar para chegar cedo nesses locais, pois no pico do Marins tem pouco espaço de camping e sempre tem bastante aventureiros por lá.

    No Pico do Marins, e caso, tenha sorte vai pegar um dos mais lindos nascer do sol, e de brinde um mar de nuvens maravilhoso.

    Saímos da área de camping do Marins, e fomos rumo ao Pico do Itaguaré. E nessa caminhada passa pelo 🚩 Pico do Marinzinho e depois de uma caminhada chega em um paredão muito show, aonde tem que usar as cordas para descer e seguir a viagem! Esse paredão dá uma adrenalina bem top, principalmente para quem curte escaladas.

    Descemos rumo a 🚩Pedra redonda, e o que enxergávamos como um pontinho vai crescendo, e a pedra não é redonda, só o nome mesmo pessoal.

    Saindo dali você vai andar mais ou menos uns 200m que se tornam uns 500m, pelo fato de ter subidas e descidas esforçando muito os joelhos. Nesse camping, não é possível ter a visão maravilhosa como se podia ver nos outros, mas tem pessoas que se arriscam ficar no topo de um morro lá para ver o nascer do sol, e isso aconteceu, tinha uma mulher sozinha lá, bom estava esperando o resto da turma dela. Porém, encontramos eles no caminho e falaram que não iriam para o acampamento e iriam voltar, e o pior de tudo ela estava sem barraca. Conversamos um pouco com ela, e disse que iria bivacar, mas como tempo estava bem nublado, convidamos ela para ficar com nosso grupo e se juntar a uma vaga na barraca de outras mulheres.

    Montamos acampamento, e todos do grupo super cansados, jantamos e fomos descansar, nesse dia nem uno teve. Por volta das 6hs am acordamos e fizemos café para seguir a jornada até o Itaguaré.

    Saindo do camping tem que tomar muito cuidado, as vezes faz bastante névoa e os matos estão bem altos, além de ter vários caminhos.

    Obs: nunca faça novos caminhos no trekking, evita prejudicar o ambiente e que outros integrantes se percam no local).

    Nesse vídeo vou mostrar o pulo do gato e o local que aparece a “imagem do gato” entre as pedras. Este é um local muito procurado pelos aventureiros, mas poucos o encontram, no vídeo mostro o local => Travessia Marins x Itaguaré fazendo o trekking mais técnico do Brasil #4:

    Galera toda animada na descida, e ansiosa para encontrar água, confesso que minha água também estava pouca rsrsrs…

    Deu trabalho para encontrar o primeiro ponto de água, pois não tinha caminho aberto, porém o Equilog dizia que tinha um ponto de água por perto. Tentei entrar na vegetação e subi em uma pedra, quando fui descer tinha um mato “ bambu do mato”, que meu pé pegou encima dele e ele me jogou para trás, por sorte não cai e nem me machuquei, mas minha Go Pro caiu da minha cabeça e sumiu. 😮

    Nossa! Entrei em desespero😥, só vinha na minha cabeça que minhas filmagens estão todas nela, foi apavorante, ela não aparecia. Sentei na pedra e dava vontade de chorar. Pensei, senhor minha primeira gravação para o canal com a Go Pro e já perdi ela, não posso acreditar nisso. Respirei fundo e comecei a procurar a Go Pro e não aparecia em nenhum lugar, e eu apavorado, pois tinha pago caro nela. Sentei na pedra de novo, olhei para um lado e para o outro e vi o Marcelo e o Michael, e eles perguntaram o que aconteceu? Falei com a voz meio entalada na garganta que a Go Pro tinha caído e sumiu, o pessoal que ouviu falou, nossa não acredito Gilmarzinho, bom, palavras da Cassia rsrsrsrs.

    Michael e o Marcelo vieram ajudar a encontrar a Go Pro, e depois de um tempo ela apareceu em um lugar que já tinha revirado umas 5 vezes, meu já aconteceu isso com você de procurar algo e não ver e depois com calma ele está no lugar que procurou? Tenso, mais enfim, achei e continuamos o trekking, foi o tempo de quem foi no ponto de água voltar.

    Seguimos viagem e cheguei em outro paredão (entre 2 a 4m altura), que dá uma cansada, mas é bem da hora passar nele. Nessa hora fiquei bem para trás e tive que andar muito rápido para alcançar o grupo…

    🚩 Atenção: não se afaste do grupo.

    Chegamos a um local com enormes pedras, e único meio de passar é por baixo delas, tira as mochilas e vai passando uma a uma, e depois o pessoal vai pegando as mochilas e continuando a viagem. Contei com ajuda da Jaque, Jose e Ademar naquela hora.

    No caminho já quase próximo ao topo, eu mostro aonde estamos acampando e falo sobre ponto de água, uma pena que não filmei o local que pega a água.

    🌍 Obs: levar coador de pano ou papel para coar a água e clorin para purificação.

    Cheguei no topo e aguardei pessoal tirar aquela foto top, e nossa passei a parte chamada de pulo do gato, dá maior medo e frio na barriga me gelava todo, pois dos dois lados só desfiladeiro. Portanto, se forem cuidado redobrado, levem corda, e com chuva nem pense em fazer o pico.

    Passando na beirada da pedra em um vão a direita indo para o livro aparece a imagem do gato, mas tem que olhar o ambiente como um todo. Nem percebi na primeira passada, só descobrimos depois com a ajuda do Eder e do Jonathan.

    Para ir até o livro tem um paredão muito radical, e depois uma parte que fica em uma pedra e sobe na outra (meio complicado esse percurso), e finalmente cheguei no livro (Eder, Jonathan e Clara), também chegaram.

    Fizemos várias fotos, e voltamos, nossa passar pelo pulo do Gato de novo, mais um frio na barriga.

    Chegamos no lugar de camping, onde as barracas já estavam montadas, pois antes de subir preparamos tudo. Saímos e fomos pegar mais água para descida no outro dia do Itaguaré e para fazer a janta.

    Reunimos e começamos a preparar a janta, nossa, e como é gostoso ver a união para fazer a comida. Cada um leve algo para não pesar tanto na mochila, quanto no bolso, e na hora reúne os alimentos para preparar. Bom, isso você combina antes com pessoas que tem mais afinidade, claro que se o grupo não combinar de fazer a janta e café coletivos (Essa parte fica a critério de cada pessoa). Terminamos de jantar e fomos jogar aquele uno, e veio na minha barraca a galera geral, Jaque, Cassia, Renato, HP, Iris e Ademar. A barraca foi igual colo de mãe, sempre cabe mais um.

    Terminamos de jogar e fomos descansar, e na madrugada estava muito frio, mas muito mesmo! Estava uma neblina forte e bem gelada, dentro do saco de dormir estava frio e olha que não sou friento. Aconselho vocês levarem uma lona ou algo do tipo para jogar encima da barraca porque neblina muito e é super gelada. De manhã acordamos e fomos fazer o café para aguentar a volta para pousada do Dijalma, então, comecei a fazer tapiocas para mim e fiz para outras pessoas, usamos queijo, presunto e leite condensado, bom nada fitness, mas confesso que estava louco por algo doce, e a tapioca com leite condensado foi tudo de bom. Depois do café, fui arrumar a mochila e desmontar a barraca, e aguardar o pessoal chegar que tinha ido ver o nascer do sol para descermos para a pousada. Todos chegaram e arrumaram as coisas e começamos a jornada novamente, mas agora sem filmar, tanto minha Go Pro, quanto celular acabaram a bateria.

    A descida do Itaguaré como outras, exigem muito dos joelhos, por isso, sempre bom fazer alguns exercícios de fortalecimento dos joelhos.

    Na descida encontramos outras pessoas praticando a corrida de montanha no Itaguaré, e quando estávamos chegando no local aonde a van iria nos buscar eles chegaram de volta. Pasmem, foram entre 30 a 50 minutos o tempo de ir no pico e voltar, claro, fiquei sabendo porque fui lá conversar os corredores e bater um papo, pois achei muito legal. 1 corredor levou um tombo e se ralou todo, por isso, ao praticar esses esportes tem que ter atenção redobrada e nunca ir sozinho, pois pode precisar de ajuda.

    A van chegou no ponto de resgate e daí partimos para a pousada, onde comemos uma comida maravilhosa e curtimos um pouco da pousada, andei a cavalo, e fiz um vídeo de como é a pousada do Sr. Dijalma, um amor de pessoa como sua família toda. Parabenizar aqui o filho dele com a esposa que fazem o almoço para a galera que querer almoçar lá ( é só avisar antes que vão almoçar na pousada que eles preparam o almoço).

    Partimos rumo São Paulo, e na van assistimos filmes, outros dormiram e etc. Aqui quero agradecer o motorista Josenilton que sempre nos acompanha nas viagens e conduz muito bem a van e tem zelo enorme para todos seus clientes.

    Agradeço a todos amigos e participantes do grupo Guerreyros das Trilhas Paulistas, e ao Eder que é o administrador do grupo, aonde pude fazer a Travessia Marins x Itaguaré: a travessia mais técnica do Brasil!

    Agradeço a vocês que me acompanharam até agora, e peço que me sigam nas redes sociais que estou deixando a disposição.

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    Vídeo da Travessia Marins x Itaguaré fazendo o trekking mais técnico do Brasil #4

    ✅ O que pode melhorar nos próximos vídeos?

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    #1ª Aula — Fluxo de caixa https://youtu.be/uc3IOTx4eM8

    #2ª Aula — Fluxo de caixa https://youtu.be/E5b8fNQsRyU

    #3ª Aula — Fluxo de caixa https://youtu.be/J4NwQXCXv4s

    #4ª Aula — Fluxo de caixa https://youtu.be/XHO9-PUSI2E

    #5ª Aula — Fluxo de caixa https://youtu.be/TMFiGBbyi-4

    Travessia Marins x Itaguaré fazendo o trekking mais técnico do Brasil #1: https://youtu.be/CDTsQ_1Za1Q

    Travessia Marins x Itaguaré fazendo o trekking mais técnico do Brasil #2: https://youtu.be/wsS4pJNbizo

    Travessia Marins x Itaguaré fazendo o trekking mais técnico do Brasil #3: https://youtu.be/whDn7TSMux8

    Cachoeira Casca da anta: https://youtu.be/uv0cpoA8IJo

    Dicas para iniciantes: https://youtu.be/AqH8-WrWsqE

    Pousada & Camping do Sr Dijalma, Marmelópolis MG: https://youtu.be/AC_WkTOzaYg

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